Comércio tradicional


A «Florista Cascata», situada na Rua Dr. Bernardo Xavier Freire, n.º 3, na Guarda, pertence à empresária Teresa Bastos, de 49 anos. O estabelecimento está naquele local há 8 anos, mas anteriormente esteve cerca de 25 anos na Rua Sacadura Cabral, n.ºs 14 e 27, uma transversal da Rua do Comércio. “A mudança para aqui aconteceu por ser um local mais estratégico e veio a revelar-se central”, disse ao Jornal A Guarda a empresária, apontando o facto de a loja se localizar junto da Praça Velha, no centro da cidade.
O estabelecimento, que ostenta na porta a mensagem “flores com amor”, vende plantas (naturais e artificiais) para casa e jardim e as mais diversas flores de corte. “O nosso forte é a decoração de casamentos, baptizados, eventos e interiores. Também decoramos muito as igrejas, por ocasião das festas, e vendemos flores para funerais”, contou. Teresa Bastos referiu ainda que os clientes preferem as plantas naturais, sendo que as artificiais são mais utilizadas para decoração de bares e discotecas.
A «Florista Cascata» também faz entregas de flores e plantas a nível nacional e internacional. “É um serviço que tem muita procura. Por exemplo, por ocasião de aniversários de pessoas que estão a estudar fora ou a trabalhar, os clientes pedem para fazermos entregas e nós entregamos. Se a pessoa está em França, chegam aqui e pedem uma determinada entrega e eu tenho meios para a entregar lá. É um serviço que tem muita aceitação”, referiu.
Em relação à crise, a empresária Teresa Bastos refere que se nota, mas as pessoas continuam a optar pela oferta de flores. “O nosso ramo acho que será das prendas que se podem oferecer mais baratas, pois temos ramos de flores que oscilam entre os 5 e os 50 euros. A oferta de flores é uma opção que pode ficar mais em conta, pois também temos ramos de 3 rosas a 3 euros, que se adaptam perfeitamente à crise”, esclareceu. “Normalmente, tenho todas as semanas uma promoção de plantas e de flores que é divulgada na página do Facebook (https://www.facebook. com/floristacascata?fref=ts)”.
A florista tem clientes “que já são certinhos há muitos anos e com a divulgação na Internet também temos muitos clientes novos”. No entanto, a proprietária reconhece que com a crise económica os clientes começaram a cortar nos gastos. “Enquanto antigamente tínhamos casamentos de valores mais elevados, agora cortam um bocadinho”.
A loja vende flores e plantas durante todo o ano. Os picos de maior procura são nos meses de Verão (por causa dos casamentos), na altura dos Santos, da Páscoa e do Dia dos Namorados (Dia de S. Valentim). “No Dia de S. Valentim a rosa é sempre a predilecta. A rosa é sempre a flor de eleição para o amor. Nessa altura também optam por desfazer as rosas e fazer decorações com pétalas”, contou.
Teresa Bastos assegura, sozinha, o funcionamento diário do estabelecimento, mas nos períodos de maior aperto recorre a duas ou três colaboradoras que a ajudam na execução das tarefas.
A «Florista Cascata» funciona de segunda a sexta-feira das 9.00 às 19.00 horas e ao sábado das 9.00 às 13.00 horas. A proprietária tem sempre o contacto telefónico disponível e está acessível ao fim-de-semana e fora do horário de funcionamento para dar resposta às solicitações mais urgentes.
Refira-se ainda que a loja tem como referência o papagaio João, que tem mais de 25 anos. “Muitas vezes as pessoas entram para verem o papagaio e algumas amigas até costumam trazer-lhe fruta ou uma gulodice. Ele fala bastante com os clientes”, disse a proprietária.