Vila Nova de Foz Côa
A exposição de Júlio Pomar, “Incisão no tempo” é inaugurada este Sábado, dia 17 de Março, nas salas de exposição temporária do Museu do Côa, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, resultante de uma parceria entre a Fundação Côa Parque e o Atelier-Museu Júlio Pomar.
Trata-se do primeiro grande evento do Museu do Côa, em 2018, que assinala a abertura das comemorações do vigésimo aniversário da classificação da Arte do Côa como Património da Humanidade, pela UNESCO e que contará com a presença, entre outras individualidades locais, regionais e nacionais, do Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, e da Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, Edite Estrela.
A exposição integra um núcleo de gravura de Júlio Pomar permitindo estabelecer uma relação com as gravuras do Côa.
Júlio Pomar nasceu, em 1926, em Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa, e realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto, onde apresentou desenhos. Permaneceu em Portugal até 1963, ano em que se instalou em Paris. Actualmente vive e trabalha em Paris e Lisboa. No início da década de noventa, uma estada no Alto Xingú, na Amazónia, está na origem das exposições Los Indios (Galeria 111, ARCO, Madrid) e Les Indiens (Galerie Georges Lavrov, Paris), em 1990, a que se segue Pomar/Brasil, antologia organizada também pelo CAM e apresentada em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Lisboa.
