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A Plataforma P’la Reposição das SCUT A23 e A25 manifestou “extrema indignação” com a retirada do IC31 e do IC6, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e exigiu a construção “urgente” destas vias.Em comunicado esta entidade que agrega várias comissões de utentes, sindicatos e movimentos de empresários contra as portagens nas antigas Scut refere que os dois investimentos estão associados a uma maior mobilidade na região da Beira Interior e que, com a exclusão do IC31 (Castelo Branco/Monfortinho) e da nova fase do IC6 (Covilhã/Coimbra), o roteiro temático para a Competitividade e Coesão Territorial do PRR fica restringido a projectos que só interessam a Lisboa e Porto.“Fica assim, mais uma vez, provada a falta de oportunidade da ministra da Coesão em se pronunciar sobre esta subtracção feita à região depois de tentar demonstrar a todo o custo a possível ilegalidade da decisão soberana da Assembleia da República e da aprovação do Orçamento do Estado da redução de 50% das portagens nas Scut a partir de 1 de Julho deste ano, decisão que o Governo já veio confirmar recentemente como de legalidade indiscutível”, explica o documento.A Plataforma reafirma a “exigência de urgente construção do IC31 e do IC6 até à Covilhã e a adopção de políticas que potenciem o desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental da região da Beira Interior”.A Plataforma P’la Reposição das SCUT na A23 e A25 integra entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.