Pinhel
“Via-Sacra: 7 Quadros, 7 Vidas” foi o tema da Via Sacra que percorreu as ruas da cidade de Pinhel, esta Sexta-feira Santa, dia 15 de Abril. A iniciativa foi promovida em parceria pela Paróquia e pelo Município de Pinhel, com a colaboração e participação de “um vasto número de voluntários” a título individual e institucional. Este ano, o evento olhou para a vida de sete personagens da Via-Sacra com as quais realizou alguns quadros de meditação (Pilatos, Maria, a mãe de Jesus, Cireneu, Verónica, as mulheres, os soldados e José de Arimateia).
Depois de um “introito” junto à Igreja de Santo António, com base na passagem do evangelho da Última Ceia, ocasião em que Jesus se ofereceu como banquete, centenas de pinhelenses e visitantes tiveram oportunidade de percorrer as ruas da cidade até às torres do Castelo, rezando e reflectindo com a vida de sete vidas que se destacam nas estações da via-sacra. Pilatos, a Mãe de Jesus, Cireneu, Verónica, as mulheres, os soldados e José de Arimateia serviram de inspiração a esta representação da Via-Sacra organizada em parceria pela Paróquia e pelo Município de Pinhel.
Momento privilegiado de oração e meditação, com base nalguns dos mistérios principais da Fé Cristã, a encenação da Paixão do Senhor congregou mais de uma centena de figurantes da comunidade e este ano envolveu também sete artistas que acompanharam cada um dos sete quadros: “grupo de Azevo de amentação das almas” (canto à capela), Flávia Castro (acordeão), Beatriz Cardoso (canto), Bruno Maio (Pintura), Carlos Cardoso e Gabriel Gonçalves (trompetes), Susete Marques (gaita de foles), escola “Maria Matos” (dança). Os momentos finais da encenação contaram ainda com a presença de um malabarista de “fogo” e de uma trapezista.
A narrativa da paixão do Senhor, para além de se ter centrado na vida destas sete figuras das estações da via-sacra, foi actualizada aos tempos que se têm vivido, sobretudo o que se refere à pandemia pelo novo coronavirus e pela guerra na Ucrânia.
No seguimento da encenação, a paróquia de Pinhel agradeceu, através da sua página online “em primeiro lugar, a Deus, por este momento que a comunidade pinhelense viveu na passada Sexta-Feira Santa, dia 15 de Abril de 2022”; aos que se associaram “nesta oração com a cruz de Jesus associada às muitas cruzes do mundo, especialmente as cruzes da pandemia que temos ao colo e as da guerra que está à nossa porta”; e “a todos os que fizeram possível este momento especial”.