Instituição foi fundada em 1618


A Santa Casa da Misericórdia de Manteigas assinalou os 400 anos da sua criação, no dia 19 de Outubro. A sessão solene evocativa da efeméride contou com a presença do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, do Presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, do Bispo da Guarda, D. Manuel Felício e de Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho.
Durante a cerimónia, que decorreu no auditório do Centro Cívico da Câmara Municipal de Manteigas, o provedor, Joaquim Quaresma Domingos, disse que “há 400 anos que a Misericórdia de Manteigas presta quotidianamente serviço aos outros”. Falou das valências da instituição, destacando a importância dos apoios estatais para o seu normal funcionamento.
Joaquim Quaresma Domingos disse que “o perfil dos idosos tem mudado muito ao longo dos últimos anos”. O provedor aproveitou a presença do Ministro Vieira da Silva para pedir apoios para a requalificação de infra-estruturas e para a construção de um novo lar, um investimento que ronda os 2 milhões de euros.
O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício referiu que “400 anos é muito tempo na vida de qualquer instituição” e desafiou a Misericórdia de Manteigas a “seguir em frente e a olhar o futuro com esperança”.
O Presidente da Câmara de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho, lembrou a importância das cantinas sociais, numa altura em que estão anunciadas alterações para esta valência apoiada pelo estado.
O Ministro Vieira da Silva destacou os 400 anos da Santa Casa de Manteigas e disse que, durante este espaço de tempo, “houve grandes mudanças”, mas lembrou que “a União das Misericórdias e as misericórdias souberam enfrentar as mudanças de uma forma muito activa”. O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social falou também dos acordos de cooperação que existem com as instituições de solidariedade social e disse que as misericórdias representam 40% desses apoios, à 3ª idade. Referiu que “o desafio demográfico tem de ser colocado nos desafios sociais” e que “não se pode desistir do apoio aos jovens, às famílias e às crianças”.