Idanha-a-Velha


“Idanha-a-Velha na bruma do tempo - a antiga Comenda e Concelho” é o título do novo livro de Elias Martins Vaz, edição apoiada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
A apresentação teve lugar este sábado, 27 de Dezembro, na antiga Sé Catedral de Idanha-a-Velha. A obra procura sistematizar informação dispersa e, porventura, dar a conhecer novos factos e acontecimentos num arco cronológico que vai desde a fundação de Portugal (regência de D. Teresa) à extinção do município de Idanha-a-Velha (reinado de D. Maria II).
Elias Vaz pretende “dar um contributo na investigação histórica” da localidade que exerceu sobre ele “um certo fascínio desde os tempos da minha meninice”. O autor é natural de Monsanto, aldeia a que dedicou um primeiro livro “Monsanto nas fragas do tempo: de baluarte concelhio a aldeia histórica”, igualmente editado pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em 2012 e reeditado em 2013.
A Câmara apoiou, desde o início, este novo projecto de Elias Vaz, da mesma forma que apoia “um conjunto de investigadores do concelho que têm escrito muitas e boas obras sobre as nossas memórias e heranças”, afirmou o presidente da autarquia.
Armindo Jacinto considera que este livro “valoriza a identidade e a riqueza histórico-cultural de Idanha-a-Velha, onde ainda há muito por descobrir e contar”. “Foi uma localidade de sucesso enquanto cidade durante cerca de 1300 anos”, recordou o autarca sobre esta autêntica aldeia museu.
A obra foi apresentada pela investigadora Adelaide Salvado, em representação do filho e também investigador Pedro Salvado, autor do prefácio.
Recorde-se que Idanha-a-Velha foi a antiga sede da Diocese da Guarda, até à transferência para a Guarda, em 1199.