Política


Henrique Monteiro foi reconduzido na liderança da Comissão Política Distrital do CDS-PP da Guarda, num acto eleitoral realizado na sexta-feira, dia 27 de Janeiro, em que foi o único candidato. O líder distrital do CDS-PP foi eleito com 138 votos a favor e um em branco, num universo de 561 militantes com direito a voto. Fazem parte da nova Comissão Política Distrital os vice-presidentes Jorge Noémio Silva (Guarda), Ana Isabel Baptista (Guarda) e João Amaral (Seia). Eduardo Bernardo (Gouveia) preside à Assembleia Distrital e José Nuno Santos (Gouveia) preside ao Conselho de Jurisdição Distrital do CDS-PP.
No mandato que se estende até Janeiro de 2019 o responsável tenciona dar continuidade ao trabalho realizado nos dois últimos anos, assente em três princípios: organizar, implantar e afirmar o partido no distrito da Guarda. “O trabalho que está a ser feito é de fortalecimento das estruturas para que se possam apresentar candidaturas autárquicas fortes” nas eleições deste ano, assumiu o dirigente que também desempenha o cargo de líder concelhio do CDS-PP na Guarda. Henrique Monteiro lembrou que o CDS-PP já foi uma grande força política na região, tendo liderado, em simultâneo, 7 das 14 autarquias do distrito (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Manteigas, Mêda, Pinhel e Sabugal) e elegido um deputado nas eleições legislativas de 1987. Em relação às autárquicas deste ano, o líder distrital reeleito disse aos jornalistas no final do apuramento dos resultados que a “ambição máxima” do CDS-PP é “tomar posição em todos os concelhos do distrito”. Referiu ainda que o partido aspira ganhar a presidência da Câmara Municipal de Mêda, onde “é a segunda força mais votada”, para que o CDS-PP possa “retomar a tradição autárquica” que teve no passado. O presidente reeleito referiu ainda que a preparação das candidaturas autárquicas está a decorrer no distrito, havendo concelhos “que têm um trabalho mais adiantado que outros” e “quando os candidatos entenderem ser oportuno, podem ser apresentados” publicamente ao eleitorado. Em relação ao Município da Guarda, onde nas eleições de 2013 o CDS-PP concorreu em coligação com o PSD, Henrique Monteiro referiu que ainda não foi tomada uma decisão e “está tudo em aberto”. “O CDS fará o seu trabalho e o PSD fará o dele e o que tiver que acontecer acontecerá”, disse, observando que o CDS-PP “tem o seu próprio caminho para fazer” e “se tiver que o fazer sozinho, fá-lo sozinho”. Sobre o balanço da coligação na Câmara Municipal da Guarda, o dirigente disse, após observar que é costume fazerem-se balanços no final, que o mesmo, na globalidade, “foi positivo”. Henrique Monteiro referiu ainda que no mandato anterior o partido aumentou o número de militantes no distrito. “De 2011 até este momento, a militância a nível distrital cresceu cerca de 70% e, na Guarda, cerca de 110%”, observou. Disse ainda que o partido tem processos eleitorais a decorrer nos concelhos de Aguiar da Beira e de Pinhel e que Manteigas é o único concelho onde o CDS-PP não está implantado.