Guarda


A Câmara Municipal da Guarda vai requalificar a Rua do Comércio, no Centro Histórico da cidade, no âmbito de uma intervenção que prevê a delimitação do espaço para carros e peões, a colocação de alguns elementos urbanos (floreiras, bancos, papeleiras, etc.) e uma ligeira intervenção no pavimento actual.
O projecto de requalificação daquela rua foi apresentado publicamente, na segunda-feira, dia 9 de Fevereiro, durante uma sessão realizada na Sala António de Almeida Santos, na Câmara Municipal.
Na ocasião, o presidente da Câmara, Álvaro Amaro, referiu que a autarquia vai fazer uma “pequena requalificação” para que aquela artéria tenha “mais luz” e “mais beleza”.
A intervenção, que tem um custo estimado entre 150 a 160 mil euros, será “uma pequena operação” para “dar mais luz e tornar mais possível passear” naquela rua que faz a ligação com a Praça Velha e com a Sé Catedral.
A intervenção prevista, da autoria do arquitecto João Madalena, que deverá ficar concluída em finais de Abril, poderá resultar em “estímulos indirectos à economia” da cidade, referiu Álvaro Amaro na sessão que foi acompanhada por comerciantes, empresários e autarcas, entre outros.
O arquitecto Hugo Menoita, que fez a apresentação do projecto, referiu que está prevista uma “intervenção leve”, mas que servirá para dar “algum dinamismo” à Rua do Comércio. Para além da instalação de alguns elementos urbanos é proposta a colocação de uma chapa metálica que poderá “balizar e diferenciar o sentido do tráfego automóvel em relação aos espaços pedonais”, caso a rua venha a ter novamente trânsito. Haverá também uma leve intervenção no pavimento actual e as chapas horizontais, que vão ter uma calha lateral, poderão levar iluminação em lead.
O presidente da Câmara anunciou que após a realização das obras, no mês de Junho, a autarquia decidirá se a Rua do Comércio continuará pedonal ou se terá trânsito, a partir da Rua 31 de Janeiro, com passagem pela Praça Velha ou pela Rua Augusto Gil. “Este projecto tanto serve se amanhã for tapada ou continuar destapada, sem carros a passar ou com carros a passar. Acho que vale a pena dar-lhe este toque e depois decidimos se será atravessada por automóveis ou não”, referiu. Álvaro Amaro disse ainda que o projecto será candidatado a fundos do QREN “que financiam 85% do investimento”.