Assembleia Municipal da Guarda


A recuperação das infra-estruturas danificadas pelos incêndios e pela intempérie do ano passado vai custar dez milhões de euros. O presidente da Câmara da Guarda disse que ao todo será necessário “um montante de cerca de 10 milhões de euros investidos ou a investir no mundo rural, tendo a Câmara Municipal da Guarda de suportar cerca de 4 a 5 milhões de euros deste total”.
Sérgio Costa explicou que “com os danos decorrentes das intempéries 2022/ 2023, conseguiu-se um financiamento de cerca de 3,5 milhões euros, onde a Câmara Municipal da Guarda terá de suportar 50% deste valor, para a recuperação de caminhos danificados, passagens hidráulicas destruídas ou em mau estado, coberturas e janelas de edifícios municipais, colectores de saneamento que colapsaram, entre outros”.
Em relação às infra-estruturas municipais danificadas, como sendo pavimentos estradas, condutas água, sinalização rodoviária, guardas segurança, entre outros, “os custos de reposição ascendem a 4 milhões de euros”, tendo conseguido financiamento de cerca de 1,5 milhões de euros, ou tendo a autarquia de despender ainda de 2,5 milhões euros da sua tesouraria.
Sérgio Costa recordou que após os incêndios 2022, houve negociações intensas, o que permitiu “angariar 2,6 milhões de euros, nos protocolos assinados com o ICNF e com a APA, financiados pelo Fundo Ambiental, para execução das intervenções pós incêndios, na estabilização de emergência das encostas ardidas e arranjo dos caminhos danificaria, bem como a limpeza e reabilitação das linhas de água danificadas e recuperação de passagens hidráulicas”.
Na Assembleia Municipal de 27 de Setembro, Sérgio Costa referiu que a autarquia está “a terminar as obras iniciadas na cidade início 2022, como Escola da Sé, Pedovia, pavilhão das Lameirinhas, ampliação PLIE – Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial, ruas de Alfarazes, Mercado da Estação, entre outras, ao mesmo tempo que estamos a recuperar o tempo perdido em matéria de planeamento e elaboração de projectos”. “Estando a ser fechadas as negociações dos fundos comunitários 2030, que estão muito atrasados, é tempo de apresentar os projectos e lançar as obras estruturantes necessárias na nossa cidade”, adiantou o autarca. E acrescentou: “Tudo isto só se faz com dinheiro e se for necessário contrair um empréstimo, para suportar os valores em falta das intervenções dos incêndios ou das intempéries ou do arranque do Portugal 2030, temos de avançar”.