Guarda

O presidente da Câmara Municipal da Guarda considera que o Plano de Recuperação e Resiliência tem poucas medidas consideradas determinantes para o desenvolvimento das regiões do interior do país.Carlos Chaves Monteiro adiantou que os serviços de saúde têm uma importância relevante no documento, mas o interior “ficou muito aquém” das expectativas. No final da reunião de Câmara desta segunda-feira, 22 de Fevereiro, disse que no Plano “escasseiam medidas que são determinantes para se promover uma coesão mais efectiva entre o litoral e o interior e que permitam que o interior possa continuar a desenvolver sentimentos de prosperidade assentes em projectos” considerados essenciais.O Presidente da Câmara disse que, no âmbito do Plano, vai propor a criação de um Porto Seco na Guarda, uma zona económica especial que promova a atracção de empresas com condições especiais de localização.O Plano de Recuperação e Resiliência, submetido a consulta pública, é um amplo documento estratégico, onde estão plasmadas reformas estruturais fundamentais para assegurar a saída da crise pandémica e garantir um futuro resiliente para Portugal.