Autárquicas 2021|Guarda

“Pela Guarda, têm a nossa palavra” foi o fio condutor do discurso de Sérgio Costa, do movimento independente ‘Pela Guarda’, à presidência da Câmara, nas eleições autárquicas de 26 de Setembro, durante a apresentação dos candidatos que decorreu na Alameda de Santo André e juntou largas centenas de pessoas. Um a um, os 360 candidatos das listas do movimento ‘Pela Guarda’ subiram ao palco durante a sessão da apresentação pública.José Valbom, mandatário da candidatura, disse que a candidatura ‘Pela Guarda’ é uma “candidatura ao serviço dos interesses da Guarda e das suas gentes”. Exigiu do Poder Central “a segunda fase integral do Hospital”, pois só isso é que “satisfaz a população da Guarda”.Considerou que “a Guarda parou nos últimos dois anos”, desde que o vereador Sérgio Costa foi demitido das suas funções.José Relva, cabeça de lista à Assembleia Municipal da Guarda, considerou que “não é fácil organizar uma candidatura independente neste País” e apontou a aprovação pelo Tribunal de todas as listas como a primeira vitória. Adiantou que a segunda vitória do movimento ‘Pela Guarda’ tem de ser “a de ganhar as eleições”. Para Sérgio Costa “a Guarda tem de retomar a sua Capitalidade, enquanto Capital da Sub-Região das Beiras e Serra da Estrela”.Disse que os Partidos Políticos habituaram-se a vir apenas à Guarda de 4 em 4 anos “a fazer promessas eleitorais apenas e quando há eleições” e apontou como exemplo a segunda fase do Hospital que foi prometida há dois anos pelo Primeiro Ministro, na Praça do Município da Guarda, mas passado esse tempo e “a 30 dias das eleições autárquicas, a Ministra do Governo Candidata à Assembleia Municipal da Guarda, vem anunciar na sua página pessoal da rede social, a requalificação de apenas um Pavilhão do Hospital”.Sérgio Costa considerou que “ter voz no País é fazer cumprir a promessa da totalidade da 2ª fase do Hospital da Guarda”, e ainda “respeitar a Administração do Hospital da Guarda e cumprir o seu pedido de 45 médicos e não apenas 10 míseras vagas”.Considerou grave o facto do “Presidente de Câmara Substituto e Candidato, ter baixado os braços na questão da Saúde dos Guardenses”, pois “não soube fazer, não sabe fazer, nunca saberá fazer o trabalho de casa”.Sérgio Costa acusou mesmo o actual presidente de “desistir de ter um Hospital Público da Guarda de Excelência” e de apresentar como grande medida e única promessa eleitoral conhecida “um Lar de Idosos com uma clínica de exames de diagnóstico, disfarçado de Hospital Privado”.Mostrou-se a favor da iniciativa privada, pelo desenvolvimento da Guarda, pela criação de postos de trabalho, mas “sempre contra qualquer opacidade e falta de transparência dos negócios que envolvem bens públicos e dinheiro dos contribuintes”.Sérgio Costa apresentou medidas tendo em vista o desenvolvimento da economia, acessibilidades, turismo, educação, social, cultura, saúde, ambiente, habitação e reabilitação.Em relação ao Hotel Turismo pediu a reversão da sua propriedade para os Guardenses, para a Câmara Municipal da Guarda, prometendo lançar um concurso público de forma límpida e transparente, com vista à sua recuperação e abertura durante os próximos 4 anos.