Guarda

A Câmara da Guarda aprovou por maioria, com os votos contra dos vereadores do PS e a abstenção do vereador Sérgio Costa a revogação da deliberação tomada na reunião de 17 de Maio de 2010, que cedia um edifício ao Centro Comunitário de Acção Social de São Vicente. A decisão apanhou de surpresa a direcção do Centro Comunitário de Acção Social de São Vicente, presidida por Carlos Santos, que nos últimos meses de 2019 tinha reunido com o presidente de Câmara. Na altura, os responsáveis da instituição apresentaram a Carlos Chaves Monteiro um plano que previa a eleição de nova direcção tendo em vista o início da actividade. Com a pandemia provocada pelo Covid-19, o processo atrasou-se e, neste momento parece ainda mais complicado, devido à revogação da deliberação tomada na reunião de 17 de Maio de 2010, da cedência do edifício. Esta decisão foi considerada “uma estupidez” por um elemento Centro Comunitário de Acção Social de São Vicente que considera que “não era numa altura destas que o senhor presidente de Câmara devia ter uma atitude destas”.Na reunião do executivo desta segunda-feira, a vereadora do PS, Cristina Correia, ainda propôs que “se retirasse este ponto” e que Carlos Chaves Monteiro “reunisse com a Associação e se chegasse a um entendimento”. “Agora que as obras estão prontas e que foi emitida licença de habitabilidade a Câmara decidiu retirar o edifício à Associação”, explicou.O Jornal A GUARDA sabe que o presidente do Centro Comunitário de Acção Social de São Vicente, Carlos Santos, vai pedir uma reunião, com caracter de urgência, ao presidente da Câmara da Guarda, com o objectivo de encontrar uma solução equilibrada para este assunto.