Guarda


A Câmara Municipal da Guarda vai integrar no quadro a totalidade dos funcionários das duas antigas Empresas Municipais que foram extintas no âmbito da lei sobre o sector empresarial local. O presidente da autarquia, Álvaro Amaro, anunciou na semana passada que o processo dos concursos públicos para o preenchimento de 49 lugares está concluído e, por proposta do júri, os trabalhadores das antigas Empresas Municipais Guarda Cidade Desporto e Culturguarda “vão todos ser integrados” no quadro camarário. Álvaro Amaro, que falava aos jornalistas na quarta-feira, dia 2 de Novembro, à margem da sessão de apresentação do projecto do novo Centro Médico da Guarda, referiu que aos concursos para preenchimento dos 49 lugares concorreram 329 pessoas de todo o país. Anunciou que pela decisão tomada “todos (os antigos funcionários das Empresas Municipais) vão ser notificados para serem integrados nos quadros da Câmara”. O presidente da autarquia lembrou que o anterior executivo camarário presidido pelo socialista Joaquim Valente tinha aprovado uma proposta que previa o despedimento de 30 pessoas, mas quando assumiu a presidência do Município, em 2013, pela coligação PSD/CDS-PP, decidiu optar pela internalização dos funcionários das Empresas Municipais e abrir concursos para a sua integração nos quadros da autarquia. “Podiam não ficar todos e, a verdade, é que hoje comuniquei que ficam todos”, afirmou. Para Álvaro Amaro, a decisão tomada, “mais do que um acto de boa gestão”, foi “um acto socialmente justo, porque as pessoas tinham expectativas quando as contrataram para as Empresas” Municipais.
Recorde-se que o Tribunal de Contas chumbou a proposta do anterior executivo que propunha a fusão das Empresas Municipais Culturguarda (fazia a gestão do complexo do Teatro Municipal) e Guarda Cidade Desporto (geria as Piscinas Municipais) que dariam lugar a uma nova entidade. Mediante a decisão do Tribunal, a autarquia, após passar a ser liderada por Álvaro Amaro, decidiu pela extinção das duas Empresas Municipais e pela internalização da totalidade dos trabalhadores que ficaram afectos à Câmara pelo prazo de um ano até à realização dos concursos.