Guarda


O presidente da Câmara Municipal da Guarda admitiu na última reunião do executivo rever o actual modelo do espectáculo do Galo do Entrudo e de inovar, se for caso disso. “Fica claro aos meus olhos que aquela despesa, aquela mobilização de tanta gente que treinou insistentemente para terem meia hora (de espectáculo), acho que é pouco. Vamos ter algum tempo para reflectir sobre isso. Devemos inovar e assumimos esse risco”, declarou Álvaro Amaro. No final da reunião, disse aos jornalistas que, a continuar o Galo do Entrudo, “vamos ter que tornar numa marca ainda maior”. “Ou reforçamos algo de importante na tradição carnavalesca na Guarda ou, então, temos que o reconsiderar”, admitiu, referindo que a animação carnavalesca só numa noite “é pouco”. Álvaro Amaro respondia ao vereador do PS Joaquim Carreira, que sugeriu que o espectáculo fosse “revisto” porque na sua opinião “não correu da melhor maneira”. Disse que a população em geral manifestou um “certo descontentamento” pela falta de “brilho” do espectáculo deste ano, que não incluiu o tradicional desfile. Disse que o evento deste ano foi “pobre” e não envolveu a população. Joaquim Carreira afirmou ter percebido que, com a opção, a autarquia “deu início ao assassinato do galo”.