Gouveia


O Município de Gouveia conseguiu garantir a atribuição de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Tazem.
Na sequência dos contactos efectuados pelo Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, em colaboração com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Tazem, no sentido de obter a atribuição de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) para o concelho de Gouveia, o Secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, comunicou o seu parecer favorável, atribuindo ao corpo de Bombeiros de Vila Nova de Tazem esta nova Equipa.
A constituição desta Equipa resulta de um protocolo, que será formalizado, entre a Câmara Municipal de Gouveia, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Tazem e prevê a constituição de um grupo de cinco elementos em regime de permanência. A esta nova equipa serão atribuídas uma série de competências consideradas fundamentais em termos de protecção civil no futuro, pela sua área de actuação e capacidade de intervenção.
“O objectivo principal desta medida é melhorar a eficiência da protecção civil e as condições de prevenção e socorro face a acidentes e catástrofes, designadamente mediante a valorização das associações e dos corpos de bombeiros voluntários, enquanto verdadeiros pilares do sistema de protecção e socorro, através do reforço dos incentivos ao voluntariado, do apoio ao funcionamento e ao equipamento e do pleno aproveitamento das capacidades operacionais e de comando”, explica a Câmara de Gouveia, em comunicado.
O município de Gouveia vai suportar metade dos custos, nomeadamente despesas relativas a remunerações e contribuições para a segurança social dos cinco elementos da EIP, num investimento de cerca de 50 mil euros, enquanto a outra metade será da responsabilidade da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
A EIP para a corporação desta vila do concelho de Gouveia é uma das 41 a quem foram atribuídas em todo o país, cumprindo-se a intenção do governo em constituir 120 equipas até ao final de 2018, reafirmando-se o desejo de que todas as corporações do país tenham pelo menos uma equipa de intervenção permanente, profissional.