Certame vai decorrer nos dias 2, 3 e 4 de Fevereiro


A Câmara Municipal de Celorico da Beira vai promover nos dias 2, 3 e 4 de Fevereiro mais uma edição da Feira do Queijo Serra da Estrela, com o objectivo de homenagear os produtores e de divulgar o queijo e os restantes produtos endógenos do concelho. O evento anual inclui, entre outras actividades, exposição e venda de queijo, artesanato e produtos regionais, animação e a transmissão em directo, no domingo, dia 4 de Fevereiro, do programa “Somos Portugal” da TVI, entre as 12.30 e as 20.00 horas, a partir do Mercado Municipal. Este ano, por uma questão estratégica, o novo executivo da Câmara Municipal de Celorico da Beira, presidido por Carlos Ascensão, decidiu organizar a Feira do Queijo no fim-de-semana antes do Carnaval, pois nos anos anteriores era nessa altura que se realizava. “É estratégia porque, na verdade, no fim-de-semana seguinte, deparávamo-nos sempre com um conjunto de Feiras - Celorico, Gouveia, Seia, das Tradições em Pinhel - e que acaba por não centrar a atenção naquilo que nós queremos que é precisamente o nosso evento e tendo em conta que Celorico da Beira é a Capital do Queijo da Serra da Estrela, justificadamente, porque achamos que o melhor queijo é mesmo o daqui de Celorico, e também faz todo o sentido que, sendo a Capital do Queijo, a abertura (do ciclo anual de feiras dedicadas ao queijo da Serra da Estrela) seja aqui”, justificou o autarca ao Jornal A GUARDA. “Também decidimos mudar um pouco o modelo dos últimos anos que prolonga a Feira por muitos dias e achamos que vale mais uma concentração de poucos dias em que haja, de facto, uma boa promoção, divulgação e festa associada, do que muitos dias em que isso não aconteça. Depois, associado a isso, foi o facto de a TVI estar em Celorico no dia 4 de Fevereiro”, acrescentou o autarca.
O presidente da Câmara de Celorico da Beira disse ainda que o certame pretende destacar a importância do queijo Serra da Estrela para a economia local: “O queijo poderá ser sempre uma importante alavanca, porque depois, associado, não podemos esquecer que está também o próprio borrego, que faz a diferença relativamente a outros congéneres porque tem outras características, o azeite, o mel, os enchidos, o requeijão, todo um conjunto de produtos endógenos que são importantes”. Para o autarca “o queijo tem uma importância muito grande ao nível da economia local”, mas considera que “poderá ter uma importância maior tendo em conta duas directrizes: quantidade - eu penso que pode aumentar se houver condições, se de facto nós conseguirmos valorizar - e a qualidade”. “É importante aumentarmos a quantidade, porque, neste momento, eu diria que aquilo que nós temos em termos da quantidade que produzimos, está naturalmente vendido e eu penso que não há nenhuma dificuldade de escoamento, e, sobretudo neste ano, até devido a duas circunstâncias: o caso dos incêndios e também a questão da seca. Agora, dentro desta capacidade produtora que nós temos, e tendo em conta a excelência do produto, sobretudo relacionado com a produção DOP, neste momento já se justifica que este produto tenha também um valor acrescentado maior do que aquele que tem neste momento”, rematou.