Celorico da Beira
O Orçamento da Câmara Municipal de Celorico da Beira para o ano de 2018, o primeiro da governação do autarca Carlos Ascensão, eleito pelo PSD, ultrapassa os 10 milhões de euros. O documento foi aprovado na Câmara com 2 votos favoráveis do PSD, uma abstenção do vereador do PS, e um voto contra de um vereador do PS e do vereador independente (PNT). Na Assembleia Municipal foi aprovado com os votos favoráveis do PSD e de 2 deputados do PS, com duas abstenções do PS e os votos contra dos restantes deputados do PS e do PNT. O presidente da autarquia referiu ao Jornal A GUARDA que o documento foi aprovado “com algum conforto”, embora esperasse a abstenção dos vereadores do PS porque o Orçamento teve em conta a governação anterior do executivo socialista liderado por José Monteiro. As prioridades do Orçamento para 2018, que é condicionado pelo endividamento, assentam sobretudo em três vertentes: saneamento básico, educação e a gestão de aspectos relacionados com o dia-a-dia das pessoas do concelho. Em relação ao saneamento básico, o autarca referiu que o Município tem candidatadas 12 mini ETARs para várias freguesias do concelho. Na educação, o destaque vai para a realização de obras nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico de Santa Luzia e de Lageosa do Mondego.
Entretanto, o autarca de Celorico da Beira referiu que a Câmara Municipal “está condicionada por aquilo que é o endividamento que já vem de trás e que é avultado”, no valor global de 18,5 milhões de euros, que tem a ver sobretudo com a dívida às Águas de Lisboa e Vale do Tejo e com a habitação social. “Isto não nos desmobiliza, antes pelo contrário. É um desafio difícil, mas é um desafio que nos mobiliza, que vamos encarar, enfrentar e que vamos vencer com certeza”, garantiu o presidente.