Aldeia Viçosa


A cerimónia de inauguração e bênção da Casa Mortuária de Aldeia Viçosa, no concelho da Guarda, vai ser realizada no dia 25 de Janeiro, quando a Freguesia comemora mais um aniversário. O presidente da Junta de Freguesia, Luís Prata, adiantou ao Jornal A Guarda que a cerimónia irá contar com a presença do Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, que naquele dia também presidirá à celebração de uma missa, pelas 11.00 horas.
Luís Prata adiantou que as obras de construção, que estão na fase final de execução, custam cerca de 32 mil euros, quando o anterior executivo tinha um projecto que custava cerca de 124 mil euros. “É uma obra totalmente do povo, com zero dinheiros públicos”, referiu o autarca, sublinhando que “quando as pessoas estão a bem com a sua Junta e a Junta com as pessoas, as coisas fazem-se”.
Para a concretização do projecto a Junta de Freguesia de Aldeia Viçosa contou com donativos da população. “Temos uma lista de 37 pessoas que já deram donativos, o que, na minha opinião, é algo fenomenal”, disse o autarca. E acrescentou: “Há uns que dão mais do que outros e temos o caso de uma família que deu mais de 50% do custo total da obra”.
De acordo com a Junta de Freguesia, a Casa Mortuária é a obra “que o povo de Aldeia Viçosa mais pretende ver crescer”. “Foi figura de cartaz do programa eleitoral da lista que venceu as eleições em Setembro de 2013. Esta decidiu pôr em marcha a promessa e convocar Aldeia Viçosa para que, todos juntos, ajudassem a obra a crescer. Os aldeia-viçosenses aceitaram o repto e deu-se início, no dia 6 de Setembro de 2014, à tão desejada construção. Toda a ajuda é preciosa: os donativos, a mão-de-obra, os materiais. Até o amigo que deu a chouricinha, o garrafão do vinho e o pão para a bucha. Até as palavras de encorajamento de quem passa. Espírito fantástico. Os nomes de todos quantos ajudaram nesta obra voluntariamente serão perpetuados”, lê-se na página Internet da Junta de Aldeia Viçosa, onde a autarquia também disponibiliza informação sobre o andamento do projecto.
Quando a construção da Casa Mortuária deu os primeiros passos, o presidente da Junta referiu tratar-se de uma obra “muito necessária” porque os defuntos eram colocados na Igreja Matriz. “É uma obra ambicionada por toda a gente e, principalmente, pela Fábrica da Igreja de Aldeia Viçosa”, assumiu Luís Prata.