Almeida


O júri da 6.ª edição do Prémio Ribacôa instituído pela Fundação Vox Populi que este ano foi subordinado ao tema “Os factores endógenos como forma de promover o desenvolvimento regional”, decidiu contemplar dois projectos concorrentes.
Ao concurso deste ano foram apresentadas 12 candidaturas e o júri, que reuniu recentemente em Almeida, considerou duas candidaturas como reunindo todas as condições para serem premiadas, razão pela qual decidiu atribuir o prémio ex-aequo a Pedro Mota (“Uma loja comercial”) e a Carlos Martins Pinto e Samuel Pinto (“Made By”). A Administração da Fundação Vox Populi aceitou a deliberação do júri e decidiu não repartir a verba do prémio e atribuir o valor integral (8 mil euros) a cada uma das candidaturas.
Luís Queirós, o presidente da Fundação Vox Populi, natural do concelho de Almeida, no final da reunião, depois de agradecer aos jurados, exprimiu a sua satisfação pelo elevado número e qualidade das candidaturas dizendo “estas candidaturas mostram bem o potencial de jovens que só esperam por uma oportunidade que, sem burocracias, lhes lance desafios para descobrir e abraçar os novos caminhos do futuro. Destaco o empenho entusiasmo dos membros do júri que reuniu as organizações mais significativas do concelho, mostrando que é de mãos dadas que se vencem as crises e se constrói o futuro”.
Integraram o júri as seguintes instituições: Fundação Vox Populi, Câmara Municipal de Almeida, Junta de Freguesia de S. Pedro do Rio Seco, Asta - Associação Sócio Terapêutica de Almeida, Associação dos Amigos de Almeida, Associação dos Territórios do Côa, Associação para o Desenvolvimento das Encostas da Fonte Santa, Agrupamento de Escolas de Almeida e Projecto Novos Povoadores.
O Prémio Ribacôa foi instituído pela Fundação Vox Populi em 2010 e vai já na sua 6.ª edição. Destina-se a premiar projectos que visem contrariar a desertificação das zonas do interior de Portugal, especialmente no concelho de Almeida.
A Fundação Vox Populi foi instituída em 2008 e, de acordo com os seus estatutos, “na sua actuação, privilegiará as questões atinentes à educação, à sustentabilidade do desenvolvimento, à correta utilização dos recursos naturais, e às questões ambientais”.