Pelos idos de dois mil e onze, houve um dirigente político do PS e vice-presidente da bancada parlamentar,

Pedro Nuno Santos (PNS) que se lembrou de anunciar num comício partidário que as pernas dos banqueiros alemães já tremiam só de pensar que nós, os portugueses, diríamos “NÂO PAGAMOS” a dívida contraída pelo Estado, que nos levou à situação de bancarrota e à intervenção da Troika.Na altura, estas palavras foram motivo de chacota e não tiveram qualquer consequência porque Portugal teve que pagar as contas que devia, sem qualquer alternativa.Eis que agora se pode virar o feitiço contra o feiticeiro e os portugueses poderiam legitimamente dizer ao ministro PNS de agora e ex-vice-presidente do grupo parlamentar do PS do passado, que não pagam a brincadeira em que ele se meteu e que nos vai entaipar financeiramente por muitos anos.Ao senhor ministro não lhe tremem as pernas, já lhe treme a asa, depois de ter tentado em vão arrastar a asa ao parlamento, sem que tal lhe fosse permitido. Com a asa a tremer entrou em pânico e quis acionar o botão do colega de governo, mas António Costa não lho permitiu e só lhe resta entrar na moda e usar uma gola de fumo.PNS teve que ficar com as asas da TAP na mão e o tremor é de tal ordem que já lhe treme o futuro político.O ministro PNS, grande defensor de um Estado dono de tudo, encheu o peito de ar e decidiu tirar milhares (empregos) e meter milhões (euros) numa empresa falida. O valor é astronómico e significa mais, mas muito mais, do que foi o total do apoio dado a toda a economia portuguesa, afetada gravemente pela pandemia da Covid-19.O senhor ministro das infraestruturas lembrou-se de brincar aos aviões e forçou o país a esbanjar em aeronaves. Caprichos de um ministro e de um governo que quiseram ter uma companhia de aviação e reverteram a venda feita a privados durante o governo de Passos Coelho. Não tivessem tido caprichos de extrema-esquerda e seriam agora os privados a suportarem as dores da TAP. O ministro Pedro Nuno Santos está a usar a TAP para a sua guerra privada com António Costa e quem sofre são, não só os funcionários da companhia, mas os portugueses em geral, que veem mais uma empresa sugar o dinheiro dos seus impostos.O Plano de Restruturação da TAP não existe e o que foi apresentado é um projeto de cortes que tem como objetivo ir liquidando a empresa, paulatinamente, como convém.Se Pedro Nuno Santos quer revitalizar a TAP, poderia por exemplo, explicar o porquê de contratarem a mulher de Medina e a sua corte para o Gabinete Jurídico da companhia, mantendo em simultâneo duas empresas externas para dar apoio nas questões laborais. Curiosamente as empresas são a SRS Legal, do irmão de Marcelo Rebelo de Sousa e a Linklaters, do ministro da economia, Siza Vieira.Todos, bons amigos!Este ministro e este governo vão fazer o maior despedimento coletivo da História de Portugal e a maior injeção de dinheiro numa empresa sem viabilidade. UMA ENORMIDADE.Esta vai ser a marca mais forte de PNS e do atual governo de Portugal: NACIONALIZAR PARA DESPEDIR E PARA O CONTRIBUINTE PAGAR.Em vez de ajudar a economia que ainda paga impostos neste país, a opção do governo é a de ter uma companhia de aviação sem viabilidade e retirar dos bolsos dos portugueses qualquer coisa como 3,2 mil milhões de euros.Não é mais uma falência de banco, mas PARECE!Estranho é que, perante esta enormidade de despedimentos, que roçam os 4 700 postos de trabalho no total, a extrema-esquerda se tenha tornado fofinha, “não tugindo nem mugindo”, como diz o povo.Mudam-se os tempos, mudam-se os protestos e as motivações também! Até se mudam as convicções!Estamos a ficar enTAiPados!