O Papa Francisco recebeu, esta segunda-feira, 30 de Junho, o novo rei de Espanha, Felipe VI e a rainha Letizia.
O encontro de cerca de 45 minutos decorreu, no Vaticano, na Biblioteca privada do Papa .


Os monarcas encontraram-se ainda com o Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
De acordo com o comunicado da sala de imprensa da Santa Sé, “durante os cordiais colóquios, manifestou-se satisfação pela visita de hoje, a primeira ao estrangeiro” dos reis de Espanha, que acontece depois da visita de Juan Carlos e Sofia, a 28 de Abril.
O gesto é visto como um “auspício de reforço das boas relações existentes entre a Santa Sé e a Espanha”.
As conversas abordaram “temas de interesse comum”, como a “importância de favorecer o diálogo e a colaboração entre a Igreja e o Estado”, e “problemáticas de carácter internacional e regional, com particular atenção às zonas de conflito”.
Felipe VI manifestou ao Papa Francisco a “esperança” de o poder ver na Espanha.
Dos últimos dias de agenda do Papa destaca-se também a reflexão sobre os “mártires” do Médio Oriente. No Domingo, 29 de Junho, recordou os “mártires” do Médio Oriente, que “dão a sua vida pela fé”. O papa Francisco voltou a sublinhar que há hoje tantos ou mais cristãos perseguidos do que no tempo do Império Romano.
“Pensemos no Médio Oriente: cristãos que têm de fugir das perseguições, cristãos mortos por perseguidores. Há também cristãos expulsos de forma elegante, com luva branca, e também isso é uma perseguição”, declarou, na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta. Sobre este assunto, a presidência do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) manifestou a sua “viva indignação” perante a crucifixão de cristãos no centro de centre de Deir Hafer, Síria.
Os bispos assumem a “condenação” dos actos, que precederam a proclamação do califado islâmico nos territórios sírios e iraquianos sob controlo do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS).