Vaticano


A Missão Permanente da Santa Sé na ONU e a “Alliance Defending Freedom” (ADF, Aliança pela Defesa da Liberdade) estão a promover uma exposição na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, sobre a vida e obra de Madre Teresa de Calcutá.
A exposição sobre a fundadora das Missionárias da Caridade tem como título “A vida de Madre Teresa e o seu legado para a ONU”, e pode ser visitada até amanhã, 9 de Setembro.
Recorde-se que o Vaticano anunciou em Dezembro de 2015 que o Papa Francisco iria proclamar como santa a Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), depois de ter aprovado um milagre atribuído à intercessão da religiosa.
A Congregação para a Causa dos Santos (Santa Sé) tinha dado “luz verde” à causa após ter concluído as investigações sobre a cura miraculosa de um homem brasileiro, de 35 anos, afectado por uma grave doença no cérebro, que se curou de uma forma tida como inexplicável. Madre Teresa, nasceu em Skopje (Macedónia), pequena cidade com cerca de vinte mil habitantes então sob domínio otomano, a 26 de agosto de 1910, no seio de uma família católica que pertencia à minoria albanesa, no sul da antiga Jugoslávia. A 25 de Dezembro de 1928 partiu de Skopje rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da Beata Virgem Maria, para abraçar a Vida Religiosa, com o ideal de ser missionária na Índia. Acabou depois por embarcar rumo a Bengala, passando por Calcutá até Dajeerling, numa casa da Congregação fundada pela missionária Mary Ward, onde escolheu o nome de Teresa. Madre Teresa absorveu o estilo de vida bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas religiosas, quando fundou as Missionárias da Caridade. A religiosa faleceu a 5 de Setembro de 1997, na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87 anos de idade. Foi beatificada por João Paulo II a 19 de Outubro de 2003. A cerimónia de canonização de Madre Teresa de Calcutá decorreu este Domingo, 4 de Setembro, na Praça de São Pedro, e foi presidida pelo Papa Francisco.