Vaticano


No último Domingo, 4 de Dezembro, o Papa Francisco disse, no Vaticano, que a preparação para o Natal exige uma “conversão” interior” que rejeite o egoísmo, a corrupção e a exploração dos mais pobres, que considerou “atitudes do diabo”.
“Com o nascimento de Jesus em Belém, é o próprio Deus que faz morada no meio de nós para libertar-nos do egoísmo, do pecado e da corrupção”, referiu, perante milhares de peregrinos e visitantes reunidos para a tradicional recitação do ângelus dominical.
Na Praça de São Pedro onde já está colocada a Árvore de Natal e está a ser instalado o presépio, o Papa Francisco observou que a celebração do nascimento de Jesus é “sobretudo um acontecimento religioso”, pelo que além da “grande alegria exterior” é necessária uma “preparação espiritual”.
“Trata-se de deixar os caminhos cómodos mas enganadores dos ídolos deste mundo: o sucesso a todo custo, o poder à custa dos mais fracos, a sede de riqueza, o prazer a qualquer preço”, explicou.
O Papa repetiu estes alertas, convidando os católicos a expulsar as “atitudes pecaminosas” e a levar a cabo “uma mudança” na sua vida, isto é, a “converter-se todos os dias, um passo em frente, todos os dias”.
Falando no segundo domingo do Advento, o tempo litúrgico de quatro semanas com que a Igreja Católica prepara o Natal, Francisco disse que a mensagem destes dias se centra num “anúncio feliz” do Reino de Deus que já está “no meio” da humanidade, a “mensagem central” da missão cristã.
“Quando um missionário, um cristão vai anunciar Jesus, não faz proselitismo como se fosse um adepto de futebol que procura mais simpatizantes para a sua equipa, vai simplesmente anunciar: o Reino de Deus está no meio de vós”, referiu.