Vaticano


O Papa Francisco manifestou a sua preocupação com a situação dos refugiados na Líbia, que considerou “muito grave”, apelando à intervenção da comunidade internacional.
“Convido-os a unirem-se à minha oração pelos refugiados que se encontram nos centros de detenção da Líbia, cuja situação, já muito grave, se tornou ainda mais perigosa por causa do conflito em curso”, disse aos peregrinos reunidos no Vaticano, no último Domingo, 28 de Abril, para a recitação da oração do Regina Coeli. O Papa Francisco pediu para que estes refugiados possam deixar a Líbia através de “corredores humanitários” em particular as mulheres, crianças e doentes, “o mais rapidamente possível”.
De acordo com a ONU, cerca de 3600 refugiados e migrantes estão detidos em instalações próximas das linhas da frente dos combates entre tropas do governo de Trípoli e forças leais ao marechal Khalifa Haftar.
O Papa recordou ainda as vítimas das recentes cheias na África do Sul. No Domingo da Divina Misericórdia, o Papa Francisco disse aos peregrinos que “a ressurreição de Jesus é a maior razão da alegria” e supera “as forças negativas do mundo”. Além da “verdadeira alegria”, Jesus é “fonte de paz” para os cristãos, ao derrotar “o pecado, o mal e a morte”. O Papa desafiou os cristãos a tocar as “chagas de Jesus”, procurando “visitar quem é símbolo” desses sofrimentos, nas dificuldades e perseguições da vida quotidiana dos “irmãos que sofrem”.