Vaticano


O Papa Francisco anunciou, no dia 13 de Março, no Vaticano, que decidiu proclamar um “jubileu extraordinário”, com início a 8 de Dezembro deste ano, centrado na “misericórdia de Deus”.
“Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da palavra do Senhor: ‘Sede misericordiosos como o Pai’ e isto especialmente para os confessores”, disse, na homilia da celebração penitencial a que presidiu na Basílica de São Pedro, na abertura da iniciativa ’24 horas para o Senhor’.
O Papa explicou que a iniciativa nasceu da sua intenção de tornar “mais evidente” a missão da Igreja de ser “testemunha da misericórdia”. Referiu que “ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus” e que a Igreja “é a casa que acolhe todos e não recusa ninguém”. “As suas portas estão escancaradas para que todos os que são tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão. Quanto maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta aos que se convertem”, realçou. O 29.º jubileu na história da Igreja Católica, um Ano Santo extraordinário, vai começar na solenidade da Imaculada Conceição e terminar a 20 de Novembro de 2016, domingo de Jesus Cristo Rei do Universo, “rosto vivo da misericórdia do Pai”, explicou o Papa. A organização dos vários momentos do jubileu vai estar a cargo do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização e quer ser, segundo Francisco, uma “nova etapa do caminho da Igreja na sua missão de levar a cada pessoa o Evangelho da misericórdia”.
Este é o primeiro jubileu desde o que foi convocado pelo João Paulo II no ano 2000, para assinalar o início do terceiro milénio.
O Papa Francisco destacou na sua homilia a importância de viver a misericórdia de Deus, através do sacramento da Reconciliação, como “sinal da bondade do Senhor” e do “abraço” de Jesus.
O anúncio do Jubileu dedicado à Misericórdia foi feito no dia do 2.º aniversário da eleição pontifícia, do Papa Francisco. Na ocasião, o Papa deixou votos de que o próximo jubileu ajude a Igreja a “redescobrir e tornar fecunda a misericórdia de Deus” junto dos homens e mulheres dos dias de hoje.