Vaticano


O Papa Francisco presidiu, no dia 23 de Novembro, no Vaticano, à canonização de seis religiosos, novos santos da Igreja, que apresentou como exemplos de amor a Deus e ao próximo que devem inspirar os católicos a superar os interesses “terrenos”.
Entre os novos santos estão dois religiosos indianos, o padre Ciríaco Elias Chavara (1805-1871), fundador da Congregação dos Carmelitas da Beata Virgem Maria Imaculada, e a irmã Eufrásia do Sagrado Coração (Rosa Eluvathingal, 1877-1952).
Os outros santos são quatro religiosos italianos: Giovanni Antonio Farina, bispo de Vicenza e fundador das Irmãs Mestras de Santa Doroteia Filhas do Sagrado Coração (1803-1888); Nicola da Longobardi (1650-1709), oblato professo da Ordem dos Mínimos; Ludovico de Casoria (1814-1885), sacerdote franciscano que fundou a Congregação das Irmãs Franciscanas Elisabetinas, instituição dedicada sobretudo à oração e à assistência aos doentes e idosos; Amato Ronconi, da Ordem Terceira de São Francisco, fundador do Hospital dos Pobres Peregrinos em Saludecio, agora ‘Casa de Repouso Obra Pia Beato Amato Ronconi’, que viveu no século XIII. “Hoje, a Igreja coloca diante de nós como modelos os novos santos que, através das obras de uma generosa dedicação a Deus e aos irmãos, serviram, cada um no seu âmbito, o reino de Deus”, declarou o Papa, elogiando a “extraordinária criatividade” destes religiosos para responder “ao mandamento do amor a Deus e ao próximo”. Estes santos, acrescentou, dedicaram-se “ao serviço dos últimos, ajudando os pobres, os doentes, os idosos, os peregrinos”.
Na homilia, o Papa pediu que os que são chamados a assumir responsabilidades nas comunidades católicas sejam “pastores”, à imagem de Jesus, e não “mercenários”. No final da Missa, o Papa presidiu à recitação do ângelus, pedindo que através dos dois novos santos indianos, um modelo de “concórdia e de reconciliação”, “o Senhor conceda um novo impulso missionário” a esta Igreja “muito corajosa”, no caminho da “solidariedade e da convivência fraterna”.
O Papa saudou ainda as delegações da Itália, recordando a importância do “espírito de colaboração e de concórdia pelo bem comum”, confiando na presença de Deus que “nunca abandona, mesmo nos momentos mais difíceis”.