Diocese da Guarda


O Bispo Diocesano reuniu, no Seminário Maior da Guarda, no dia 18 de Março, com Secretariado Diocesano da Pastoral da Caridade, representado pelos Coordenadores de cada um dos três Departamentos e do Gabinete de Apoio à Acção Social.
O Gabinete de apoio à Acção Social identificou três áreas às quais as Instituições ligadas à Igreja devem prestar a especial atenção, nomeadamente: Garantir a sustentabilidade; Promover a formação; Cuidar a relação com a tutela estatal e com os organismos que os representam e defendem.
O Departamento das Migrações e Mobilidade Humana manifestou as seguintes preocupações: A necessidade de identificar e acompanhar todos migrantes; Perceber que hoje o maior problema se situa nos migrantes que procuram a Igreja, vindos das mais diversas e novas proveniências; A urgência de identificar e acompanhar estes migrantes sobretudo no acesso à documentação necessária, na procura ativa de emprego e de condições dignas de habitação; a necessidade de ajuda na inserção, nomeadamente no acesso ao ensino e à saúde.
Para que tudo isto seja possível será necessário desenvolver e aprofundar parcerias com todas as entidades locais, designadamente as autarquias, o mundo associativo e as obras eclesiais, como sejam a Cáritas e Conferências Vicentinas, entre tantas outras.
O Departamento da Pastoral da Saúde realçou a existência de quatro unidades hospitalares na Diocese com as respetivas Capelanias. Manifestou o desejo que seja constituída em cada uma destas unidades uma equipa de Pastoral da Saúde, que acompanhe este serviço espiritual e promova a ligação com as paróquias com o propósito agilizar o vínculo entre os serviços hospitalares e a comunidade.
Este Departamento vinculou ainda a importância de acompanhar e valorizar o serviço de voluntariado como presença cristã e bálsamo de conforto humano.
 O Departamento da Acção Social reconhece a sua abrangente missão de motivar e acompanhar as comunidades paroquiais a colocarem o serviço aos mais pobres e frágeis no centro das suas preocupações e vivências.
Para que isto seja possível as Paróquias terão de ser capazes de “olhar para o lado” e nunca “olhar de lado” para quem delas necessita. Foi referido que “é necessário para isso abrir ainda mais os olhos do coração aos que estão ao nosso lado e não chorar apenas pelos que estão longe”.
No final desta reunião apontou-se para o mês de Junho, a realização de um encontro alargado de reflexão e formação para dirigentes e colaboradores deste sector social da Igreja, com a presença de alguém a convidar que possa responder a questões e abrir novas perspetivas.