Solidariedade

Intervir em defesa das populações do norte de Moçambique, onde grassa a violência desde há muito tempo é o principal objectivo de uma petição dirigida ao Governo Português e à Presidência do Conselho da União Europeia que, agora, também está em Portugal.Várias instituições, entre as quais a Conferência Episcopal Portuguesa, avançaram com esta petição em relação a uma situação que já provocou muitos mortos e mais 700 mil deslocados. A assistência humanitária que as Nações Unidas oferecem não chega a mais de 10% dos atingidos por esta tragédia.A petição pede que o Governo Português e a Presidência Portuguesa da União Europeia procurem apoiar o Governo de Moçambique na identificação das reais necessidades destas populações e na procura da melhor resposta, contando com todas as boas vontades locais, nacionais e internacionais.A petição pretende contribuir para pôr termo à violência que está a fazer sofrer muitas pessoas, desde 2017, e que o Governo da Nação local não controla. Pretende ainda garantir a defesa dos direitos humanos que estão a ser claramente agredidos e também que se planeie um desenvolvimento sustentado para esta região.Na Diocese da Guarda, parte da renúncia quaresmal servirá para “ajudar a superar a grave crise humanitária que se vive no norte de Moçambique, em que continua a crescer o número de mortos e refugiados”.D. Manuel Felício explica que “com a nossa renúncia quaresmal deste ano pretendemos também contribuir para a resolução deste grave drama humano e social”.