Celebramos no próximo dia 11 do corrente mês de Fevereiro, terça-feira, o Dia Mundial do Doente, pela 28ª vez.Em sua mensagem para este dia,

o Papa Francisco convida-nos a revisitar a passagem bíblica em que Jesus se volta para os cansados e oprimidos e lhes promete alívio (Mt. 11, 28).E essa tem de ser também a atitude dos seus discípulos e da Igreja enquanto tal. Cuidar dos seus doentes e, em geral, daqueles que passam por especiais situações de fragilidade tem de ser a prioridade da Igreja, sempre de olhar colocado na Pessoa do Mestre, que não só ofereceu alívio aos que sofrem, mas sobretudo foi ao encontro deles, assumindo a sua condição, principalmente quando, na cruz, experimentou o sofrimento e a morte.O cuidado pastoral dos doentes, por isso, tem de ser prioridade das comunidades cristãs, a todos os níveis. Assim e em primeiro lugar, precisamos de identificar e acompanhar as pessoas doentes que procuram o hospital ou outras instituições de saúde, dando a conhecer a sua situação aos respectivos serviços da pastoral da saúde. Mas, antes disso, é preciso, de forma organizada, dar atenção a crescente número de pessoas dos nossos ambientes, que, na sua solidão e às vezes abandono, precisam de quem as visite, lhes ofereça os seus serviços para responder a necessidades elementares e as acompanhe na procura dos cuidados de saúde de que necessitam. E depois impõe-se que este acompanhamento seja continuado para aqueles que regressam da instituição hospitalar.Isto justifica o pedido a cada comunidade cristã para que, de forma organizada, procure levar a todos os doentes aquela consolação e mensagem de esperança que Jesus e o Evangelho continuam a inspirar.Nas nossas comunidades paroquiais, os Ministros Extraordinários da Comunhão, com mais alguns visitadores de doentes são o caminho indicado para que este serviço seja prestado com a diligência e a dignidade que se impõem.Por sua vez, pede-se à coordenação diocesana da Pastoral da Saúde o seu indispensável contributo sobretudo para motivar, acompanhar e formar os agentes deste serviço espalhado pela Diocese.Como o faz o Papa Francisco, no final da sua menagem para este dia, confiamos à Vigem Maria, saúde dos enfermos, todas as pessoas que carregam o fardo da doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais de saúde”.4.2.2020 +Manuel R. Felício, Bispo da Guarda