Diocese da Guarda – Domingo de Ramos


D. Manuel Felício presidiu à Missa de Ramos, na Sé da Guarda e convidou os fiéis a “olhar o mundo com o mesmo olhar de Cristo”.
“O grande objectivo tem de ser sempre voltar a nossa atenção para a Pessoa de Cristo, crucificado, morto e Ressuscitado; para depois sabermos olhar o mundo com o mesmo olhar de Cristo e vermos como lhe havemos de apresentar a novidade do Evangelho, dialogando com as pessoas e suas diferentes instituições”, disse o Bispo da Guarda.
Partindo do Evangelho, que contempla a paixão e morte de Jesus, o bispo evocou o abandono de Jesus foi alvo: “os discípulos que fugiram”, “a traição de Judas, que O entregou, depois de negociar com as autoridades judaicas”, “os maus-tratos e os dois julgamentos que lhe fizeram”, um em casa de Caifás, outro diante de Pilatos.
D. Manuel Felício lembrou que “este abandono, ao longo de todo o seu percurso, teve excepções, como foram os casos de Sua Mãe Maria Santíssima e do discípulo amado, das piedosas mulheres de Jerusalém, de Nicodemos e de José de Arimateia, aquele que ofereceu a Jesus o lugar da sua sepultura”.
Disse que “tais excepções também foram sinais de que Jesus, de facto, não foi abandonado pelo Pai, que sempre esteve com Ele e acompanhou o seu Filho amado na tarefa árdua que lhe entregou de dar a vida pela salvação do mundo”. E acrescentou: “A Ressurreição virá desfazer todas as dúvidas”.
Na homilia, D. Manuel Felício fez referência ao eventos culturais anunciados, na cidade e lugares vizinhos, para viver a Semana Santa “de olhar concentrado na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus”.
Além das celebrações do Tríduo Pascal, D. Manuel da Rocha Felício lembrou “a encomendação das almas, o percurso das alminhas, os cantares dos Martírios do Senhor, os concertos de Páscoa e o teatro religioso”.
“Saudamos todas estas iniciativas promovidas por instituições diversas e fazemos votos por que todas possam encaminhar-nos para a autêntica verdade dos acontecimentos nelas representados”, disse o bispo da Guarda. E acrescentou: “O grande objectivo tem de ser sempre voltar a nossa atenção para a Pessoa de Cristo, crucificado, morto e Ressuscitado; para depois sabermos olhar o mundo com o mesmo olhar de Cristo e vermos como lhe havemos de apresentar a novidade do Evangelho, dialogando com as pessoas e suas diferentes instituições”.
D. Manuel Felício terminou com um apelo: “Peçamos a Nossa Senhora que nos ensine e nos acompanhe, particularmente ao longo desta Semana Santa, na contemplação do Mistério Pascal, com suas implicações na nossa vida pessoal, na vida da Igreja e sua relação com a vida do mundo”.