Guarda


Reuniu, no passado dia 25 de Novembro, o Conselho Presbiteral da Diocese da Guarda, em sessão ordinária. O Secretariado permanente divulgou o seguinte comunicado:
“Sobre a preparação da assembleia diocesana que está em curso, referiram-se experiências positivas de Conselhos Pastorais Arciprestais que já reuniram para se pronunciar sobre o I capítulo do documento de trabalho (Instrumentum laboris) apresentado à Diocese, em 1 de Outubro passado.
Sublinhou-se o facto de estarem a aparecer sugestões bastante criativas quer nos Conselhos Pastorais Arciprestais quer nos encontros que os párocos estão a realizar com os seus mais directos colaboradores sobre o mesmo documento de trabalho.
Entendeu-se que os pronunciamentos próprios deste Conselho deveriam ter em conta já, se não todas, pelo menos parte significativa das propostas elaboradas pela mesa da assembleia diocesana para serem discutidas na mesma assembleia. Por isso a reunião calendarizada para o dia 24 de Março foi mudada e realizar-se-á oito dias depois, no dia 31.
A propósito da saúde dos Sacerdotes do Presbitério da Guarda, tanto a saúde física como a saúde espiritual, com repercussão nas relações humanas de qualidade, lembraram-se as recomendações que, há dois anos, numa das jornadas anuais de formação para o clero, fez o Sacerdote Jesuíta Adriano Galindo e que não perderam nenhuma actualidade. Sublinhou-se a necessidade de todos os sacerdotes estarem cada vez mais atentos uns aos outros, desfazendo, o mais possível, distâncias e isolamentos.
Apelou-se a que tanto o Vigário do Clero como o próprio Bispo diocesano se façam mais presentes na vida de cada sacerdote. Referiu-se a proximidade que tem de existir, e cada vez mais aprofundada, entre o Bispo e os seus sacerdotes, sempre com a preocupação de desfazer distâncias, combatendo o isolamento, e dar qualidade às relações. Mais se insistiu em que da saúde do Presbitério e de cada um dos seus membros depende que seja possível responder à necessária reorganização da pastoral diocesana, com a inovação e a criatividade que as actuais circunstâncias exigem e que se espera reflectir na Assembleia diocesana.
Sobre as jornadas anuais de formação para o clero, calendarizadas para o próximo mês de Janeiro, considerou-se que elas devem tratar o assunto da pastoral da família, a partir da exortação apostólica “ Amoris laetitia” e também do documento do Papa Francisco “Mitis judex dominus Jesus”, este sobre os procedimentos canónicos para casos de matrimónios cuja nulidade deva ser considerada. Mais se sugeriu que o Instituto de Ciências da Família, da Universidade Pontifícia de Salamanca, pode ser uma boa ajuda para organizar estas jornadas.
Também e a propósito se lembrou a jornada diocesana da Família marcada para o mês de Março próximo.
Foram ainda dadas informações sobre o Seminário do Fundão e sobre o processo de inventariação da arte sacra espalhada pela Diocese e seu regulamento.
Finalmente insistiu-se na importância de valorizar o tempo do Advento e colheram-se sugestões para a mensagem de Natal, que deve dirigir-se para dentro e para fora da comunidade cristã, lembrando valores fundamentais que o Natal representa e aos quais as pessoas são especialmente sensíveis, nesta quadra festiva”.