Diocese da Guarda

"Continuamos em regime de emergência, pelo menos nesta e na próxima semana” escreve o Bispo da Guarda, numa nova mensagem a todos os Diocesanos, divulgada esta semana.D. Manuel Felício lembra que continuamos “impedidos de nos reunirmos em assembleias, muito condicionados nas celebrações de funerais, baptizados e casamentos e igualmente de darmos às nossas festas as expressões que lhes costumamos dar”.Considera este “tempo especial” como um “tempo que Deus nos dá para vivermos a Fé e a aprofundarmos no seio das nossas famílias e, a partir daí, podermos repensar algumas das suas expressões públicas, quando em situação de normalidade”.Apesar do isolamento, o Bispo da Guarda garante que não está a viver este tempo especial separado do mundo e daqueles que o rodeiam, “mas procurando acompanhar, pelos meios possíveis, sobretudo os que poderão estar em situações mais difíceis”. “A cada um de nós e às nossas comunidades pertence estarmos atentos para darmos a resposta possível e adaptada a cada situação”, refere.Aos párocos pede que se lembrem de todos aqueles que lhes estão especialmente confiados, que continuem “ contactáveis para dar orientações, prestar serviços urgentes, nas condições determinadas e também receber sugestões”.D. Manuel Felício adianta que “estão a ser pensadas, em articulação com as autoridades estatais, formas de iniciar a normalidade da vida das nossas paróquias e outros serviços que envolvam assembleias, a partir do início de Maio”, nomeadamente para as celebrações litúrgicas e as sessões de catequese.Recordando a Assembleia Diocesana aponta as seguintes prioridades: “o reforço da vida comunitária das comunidades e da relação entre elas, a evangelização e a catequese, a educação para a responsabilidade missionária, o serviço da caridade, e sobretudo a vontade de construir a comunhão desejada por Jesus”. E conclui: “Tudo isto integrado no esforço de reorganização pastoral da Diocese em que estamos empenhados”.