JMJ Lisboa 2023


“Braços no ar para gritar |Braços a abrir para acolher | Braços em cruz para dizer |Aqui, aqui está Jesus” cantaram os jovens de Pinhel e Penamacor nos concertos de oração que marcaram intensamente a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude, por estes arciprestados da Diocese da Guarda.
A Banda Jota cativou a vasta assembleia que encheu as igrejas, em concertos de oração marcantes e cheios de simbolismo. Esta Banda da Diocese da Guarda, que já organizou Festivais de música religiosa e animou os participantes portugueses na JMJ de Madrid 2011, decidiu voltar e foi acolhida de braços abertos nos concertos de oração, tanto em Pinhel como em Penamacor.
O padre Jorge Castela, responsável e um dos vocalistas da Banda Jota, disse que “quando cantamos o amor de Deus, quando conseguimos rezar, isto é dialogar com Deus através da música, as coisas tornam-se mais fáceis e para os jovens é meio caminho andado”.
A peregrinação dos símbolos foi “uma ocasião bonita” para que os membros da Banda Jota se juntassem de novo.
O Padre Jorge Castela recordou que “a Banda Jota apareceu por causa de Jesus e por causa dos jovens” e com um acontecimento tão grande no nosso País, como é a JMJ, não quis ficar de fora.
A peregrinação dos símbolos da JMJ pela Diocese da Guarda fez nascer na Banda “uma nova vontade de gritar o que gritávamos com as nossas músicas e com a mensagem que têm as nossas músicas”.
“Se tínhamos muita vontade desde que soubemos que Portugal ia acolher as Jornadas Mundiais da Juventude, a verdade é que sabendo que os símbolos vinham à nossa Diocese tínhamos de nos fazer presente e fazer presente da forma como nós sabemos melhor que é cantando e rezando em simultâneo”, considerou o Padre Jorge Castela.
Desde que chegaram à Diocese da Guarda, no dia 5 de Março, os símbolos passaram, na primeira semana, por Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida e Vilar Formoso, Rebolosa, Soito e Sabugal.
Em Vilar Formoso, porta de entrada dos jovens para a grande Jornada de 1 a 6 de Agosto de 2023, em Lisboa, o povo saiu à rua e marcou presença em vários momentos de oração.
O pároco da maior fronteira terreste do País disse que a comunidade de Vilar Formoso está expectante e de braços abertos “para acolher quem chega”. O padre Marco Ramos considerou Vilar Formoso como “um ponto fulcral naquilo que é o primeiro acolhimento e o primeiro contacto com a Jornada Mundial da Juventude”.
No Domingo, 13 de Março, os Símbolos seguiram para o arciprestado Fundão/Penamacor, tendo feito a primeira paragem em Penamacor.
A cruz e o Ícone foram recebidos junto da Câmara Municipal, onde o Presidente da autarquia, António Luís Soares fez um apelo à paz, à solidariedade e à união dos povos. “O simbolismo desta passagem por Penamacor é da União e da Paz”, referiu.
A peregrinação dos símbolos continuou, no dia 14 de Março, em Pêro Viseu e, no dia seguinte, na cidade do Fundão.
“Nós reunimo-nos à volta dos símbolos como se, de facto, nos reuníssemos à volta do Papa para rezarmos, para estarmos uns com os outros mas no fundo, para estarmos à volta de Jesus que é isso que nos move a todos neste momento”, disse o pároco do Fundão, padre Valter Duarte.
No dia 17 de Março, os símbolos foram recebidos no arciprestado da Covilhã Belmonte, sendo acolhidos na cidade da Covilhã, a que se seguiu Tortosendo, Paul e Belmonte.
Depois de passar pelo alto da Serra da Estrela a peregrinação continuou nos arciprestados de Seia/Gouveia (20 a 24 de Março), seguindo agora para Celorico/Trancoso (24 a 27 de Março) e Guarda/Manteigas (27 de Março a 2 de Abril).