O Dia Mundial do Braille que se assinala amanhã, dia 4 de Janeiro,

recorda a data de nascimento de Loius Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille. Esta forma de ler e escrever permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade. Louis Braille Louis, que nasceu a 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray, na França, não muito longe de Paris, ficou cego aos 3 anos de idade. Apesar da incapacidade visual nunca deixou de acreditar na possibilidade de comunicar com os outros através da escrita e da leitura e, aos 20 anos, conseguiu formar um alfabeto com diferentes combinações de 1 a 6 pontos. Esta descoberta alastrou-se pelo mundo e este alfabeto ainda hoje é usado como forma oficial de escrita e de leitura das pessoas cegas.
Aos poucos a sociedade adaptou livros, folhetos, medicamentos, cds, dvds, e tantos outros produtos com impressão em Braille para facilitar a percepção do conteúdo a todos os invisuais.
A sabedoria popular ensina-nos que “não há maior cego do que o que não quer ver” e, de facto, essa continua a ser uma triste realidade.
No início do século XX, o Braille tornou-se numa forma diferente mas útil de ver. O Braille é composto por 64 sinais, gravados em papel em relevo, combinados em duas filas verticais e justapostas, à semelhança de um dominó ao alto e a leitura faz-se da esquerda para a direita.
Nesta idade do progresso e das novas tecnologias ouvimos falar de cidades inteligentes e de mobilidade urbana. Ouvimos falar da eliminação de barreiras e de tantos outros obstáculos que impedem caminhar livremente. Mas ainda há tanto para fazer…
Com o desenvolvimento da tecnologia associada à mobilidade e ao sector dos transportes, é importante que se comece realmente a olhar para as cidades como espaços conectados e inteligentes. É imprescindível começar a olhar de forma séria para esta realidade com o objectivo de facilitar a vida a todas as pessoas.