Os cristãos estão a viver Semana Santa ou Semana Maior.

Esta designação não acontece por ser uma semana cronologicamente maior do que as outras, como se tivesse mais dias, mas sim porque é nesta semana que os cristãos celebram de uma forma mais intensa a razão da sua fé.
Dentro da Semana Santa ganha relevo o Tríduo Pascal da Paixão Morte e Ressureição de Jesus.
Na quinta-feira santa, na celebração da Ceia do Senhor, Jesus interpreta o sentido da sua vida e da sua morte, como Corpo entregue e sangue derramado, donde surgem dois grandes sacramentos que serão um o memorial e o outro o serviço deste memorial, a Eucaristia e a Ordem. Na vigília de oração, a Igreja contempla a agonia de Jesus no jardim das oliveiras e a prisão.
Na sexta-feira santa, os cristãos olham e vivem a condenação de Jesus pelo tribunal judaico, o Sinédrio, e pelos romanos. A Paixão de Jesus é para os cristãos o centro e o ponto final para onde tende todo o sentido da história da humanidade. Neste dia, as palavras dão lugar ao silêncio e à meditação.
O Sábado Santo é vivido como o dia do repouso de Deus, no qual o Senhor crucificado repousa no sepulcro. Neste dia a Igreja está em silêncio junto ao túmulo de Jesus, na expectativa da ressurreição.
E no Domingo de Páscoa, Dia da ressurreição, os cristãos celebram a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, do perdão sobre o pecado. Para trás ficam os dias de jejum e abstinência, dando lugar aos dias de alegria e de libertação.
Este ano, a Semana Maior acontece num tempo ainda marcado pela pandemia e também por uma guerra sem tréguas, motivada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
Mesmo com estes e outros contratempos, desejamos a todos os nossos leitores, assinantes e anunciantes, uma Santa e Feliz Páscoa, com a certeza de que “a verdade nos libertará”.