A chegada de Álvaro Amaro marcou uma viragem política na Câmara Municipal da Guarda.

Depois de anos a fio, desde o 25 de Abril, de governação socialista, o povo foi soberano e quis enveredar por um novo rumo.

Uns acreditaram e outros não. Uns vibraram e outros continuaram com os pés bem assentes da terra.

Uns e outros deram conta de uma cidade mais envolvente, mais dinâmica, mais badalada nos meios de comunicação social e mais conhecida.
Lançaram-se campanhas de promoção, fizeram-se apostas no turismo e na economia com a atracção de novas empresas para a Plataforma Logística. A Guarda parecia despertar de um sono que há muito a tinha parado no tempo.

As aldeias, mesmo que quase vazias de gente e de tudo, caminharam para a cidade engrossando multidões em festa e celebração. Das Janeiras ao Galo do Entrudo, das fogueiras de S. João à Feira Farta, da cidade Natal à Alta Passagem de Ano, a cidade foi secando tudo o que havia à sua volta.

As gentes do vasto território deste concelho do interior tão profundo deram o seu melhor, mostraram as suas tradições e costumes, na esperança de um futuro promissor. O “diamante por lapidar” mostrava um pouco do brilho escondido ao longo de tantos anos. À semelhança do povo Hebreu também a Guarda parecia viver um sonho.

A meio de um percurso que mereceu o voto de confiança do povo da Guarda, o protagonista da mudança abraça novos desafios. Da Guarda para a Europa parece ser um pequeno passo, atendendo aos resultados de outras eleições similares. Como o trabalho na autarquia é feito em equipa, a Guarda quer acreditar que os diamantes são mesmo para lapidar e, por isso, o caminho tem de continuar a ser de esperança.

Aos que por cá passaram e, acredito, continuarão a passar, que continuem empenhados nas campanhas e projectos que lançaram a partir da Guarda.

Também agora a cidade da Guarda lhes pede: “Guarda-me!”