Este Domingo, 13 de Novembro, decorre o VI Dia Mundial dos Pobres com o tema ‘Jesus Cristo fez-Se pobre por vós’. O Dia Mundial dos Pobres foi celebrado pela primeira vez em 19 de Novembro de 2017, por iniciativa do Papa Francisco.


A poucos dias de ser assinalado o VI Dia Mundial dos Pobres, a Cáritas Portuguesa veio alertar para um cenário “muito preocupante” de crise social no país, nos próximos meses, falando num aumento “generalizado” dos pedidos de ajuda.
Este serviço para a animação da Acção Social da Igreja em Portugal lembra que o País “enfrenta um final de ano de 2022 e um início de ano de 2023 muito preocupante. As diversas proveniências das crises com que nos debatemos exigem intervenção multissectorial e uma grande capacidade de rentabilizar as interdependências”.
A rede nacional da Cáritas deu conta de que acompanha “com preocupação” a situação da sociedade portuguesa, ao registar “um aumento generalizado em todo o país dos pedidos de ajuda”.
Explicou que as famílias que mais procuram a Cáritas são famílias de classe média e média-baixa. “Há uma tendência comum para um aumento da procura por parte de famílias em situação de empregabilidade”.
A Cáritas também mostra preocupação com o “aumento generalizado” de famílias de outros países que procuram ajuda de emergência, destacando a “pressão” que os pedidos de apoio de estrangeiros, migrantes e refugiados colocam sobre a rede nacional da Cáritas.
Esta organização católica lembra que orçamento alimentar básico mensal aumentou 45 euros ao longo do último ano.
Apesar de todas s dificuldades “a Cáritas luta para dar resposta ao aumento das solicitações, à sua diversidade e, por outro lado, ao aumento dos custos de gestão, para garantir que quem nos procura encontra sempre uma porta aberta e a resposta de emergência de que necessita”.
Nos últimos meses esta organização de caridade e acção humanitária da Igreja Católica tem registado um decréscimo de disponibilidade por parte dos doadores, considerando que “as medidas com vista à sustentabilidade das respostas sociais tardam em chegar”.