Esta terça-feira, 22 de Outubro, foi dia solene na Catedral da Guarda. Assinalou-se a Dedicação da Igreja Mãe da Diocese com a celebração da Missa presidida pelo Bispo da Guarda.


A comemoração da data lembra “a importância do templo na vivência da Fé, mas, mais do que isso, reconhecemos que a Igreja Mãe da nossa Diocese tem significado único para todos os diocesanos”.

Apresentada como o lugar onde o Bispo tem a sua cadeira (cátedra) é a partir dali que o Prelado se dirige a toda a comunidade diocesana e lhe propõe não só o essencial da mensagem evangélica, segundo as necessidades de cada tempo e lugar, mas também os caminhos pastorais ajustados a cada tempo e cada lugar em que hoje as pessoas vivem.

A Sé Catedral da Guarda continua a ser o monumento que marca, como nenhum outro, a identidade não só da cidade e da Diocese mas também de toda a região. A construção destaca-se pela sua robustez e imponência no meio do casario da urbe antiga.

A Sé-Catedral da Guarda foi erguida no seguimento do pedido de D. Sancho I ao Papa Inocêncio III para transferir a diocese de Egitânia (Idanha-a-Velha) para a nova cidade da Guarda. O tempo foi derrubando e erguendo templos e, das primeiras construções resta, pouco mais que a memória.

A actual Sé da Guarda começou a ser construída nos finais do século XIV mas demorou alguns séculos a ser concluída, apresentando-se como um dos monumentos portugueses dos últimos tempos do gótico, com influência manuelina.

Integrada na Rota das Catedrais de Portugal, faz parte da memória e da identidade da Guarda e das suas gentes. Para quem passa pela cidade é uma das ofertas culturais de excelência, de visita obrigatória. Por alguma razão é um dos monumentos maias procurado de toda esta vasta região das Beiras. Em boa hora, as paróquias da Sé e S. Vicente tiveram o cuidado de implementar um programa de visitas que tem atraído novos visitantes e de diversas partes do mundo.