Exortação


“A todos os jovens cristãos escrevo com carinho esta Exortação Apostólica, isto é, uma carta que recorda algumas convicções da nossa fé e que, ao mesmo tempo, alenta a crescer na santidade e no compromisso para com a própria vocação”.
(Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit - Papa Francisco)

“Cristo Vive” é a nova exortação apostólica do Papa Francisco, dedicada aos jovens, na qual se desafiam as novas gerações a uma entrega aos outros e à descoberta da sua vocação.
Numa altura em que a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, de Outubro de 2018, começava a cair no esquecimento, eis que surge a quarta exortação apostólica do Papa Francisco, dedicada aos jovens e a todo o povo de Deus, um documento escrito em linguagem acessível e fácil de compreender mas talvez mais difícil de pôr em prática.
O Papa dirige-se especialmente aos jovens recordando algumas convicções relacionadas com a fé e encorajando a crescer na santidade e no compromisso com a própria vocação, seja na amizade com Jesus, na relação com os outros, na família, no trabalho ou numa consagração especial. Outro aspecto importante tem a ver com o caminho que deve ser feito ao nível da Pastoral dos Jovens.
O documento dá conta de que os jovens reclamam uma Igreja que “escute mais” e que não passe o tempo a “condenar o mundo”, capaz, entre outros temas, de dar “atenção às legítimas reivindicações das mulheres que pedem mais justiça e igualdade”.
O discernimento vocacional é outro dos aspectos bem presentes da Exortação alertando a Igreja no sentido de ajudar a descobrir “aquilo que Jesus quer de cada jovem”.
O Papa Francisco refere que “quando alguém descobre que Deus o chama a alguma coisa, que foi feito para isso – quer para a enfermagem, quer para a carpintaria, a comunicação, a engenharia, a docência, a arte ou para qualquer outro trabalho – será capaz de fazer brotar as suas melhores capacidades de sacrifício, de generosidade e de entrega”.
Em causa não está a preocupação em “ganhar mais dinheiro”, fama ou prestígio social, mas encontrar um sentido para a vida.
Esta exortação é um desafio não só para os jovens mas também para a Igreja e para todo o Povo de Deus que deve encontrar nas gerações mais novas o reflexo do passado, a dinâmica do presente e a esperança do futuro.