As caminhadas estão na moda.

Há quem caminhe por caminhar, mas também há quem o faça em defesa de grandes causas. Recentemente decorreu na Guarda a caminhada “Pequenos Passos, Grandes Gestos” com o objectivo de sensibilizar a população para a prevenção primária e diagnóstico precoce do cancro da mama, bem como angariar fundos para apoiar a mulher e família.
Para este sábado, 27 de Outubro, a Federação Portuguesa pela Vida tem anunciada uma caminhada a favor da defesa da vida, em Lisboa, Aveiro, Viseu, Porto e Braga.
Durante a caminhada a Federação Portuguesa pela Vida vai lançar a campanha ‘A vida em primeiro lugar’, que consiste num questionário que será feito a todos os candidatos nas eleições europeias e nas legislativas, para conhecer a sua posição sobre os temas da vida.
De acordo com os organizadores neste contexto cabem problemáticas como o aborto, a eutanásia, a defesa da família, temáticas que têm estado na ordem do dia também em Portugal.
A ‘Caminhada pela Vida’ teve início na altura das campanhas para os referendos sobre o aborto de 1998 e 2007, e foi retomada de forma anual em 2012, chamando a atenção para a importância da defesa da vida, desde a concepção até à morte natural.
A Federação Portuguesa pela Vida também está preocupada com a falta de aposta na área dos cuidados paliativos, para os doentes em fim de vida, ou o abandono a que estão votados muitos idosos.

A Guarda não integra a lista de cidades que vão caminhar a favor da defesa da vida. Numa altura em que se agudizam os problemas relacionados com o Hospital ficava bem à população da Guarda caminhar de forma ordeira e organizada para pedir melhores cuidados de saúde e mais atenção às pessoas. Esta seria uma caminhada por uma causa maior. Uma causa que afecta largos milhares de pessoas, muitas delas esquecidas na solidão das aldeias de um Portugal que continua a caminhar a várias velocidades.