O cenário da guerra voltou a pairar sobre a Europa.

A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira, 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, alegando a necessidade de desmilitarizar o país vizinho. Apesar da crispação que existia, desde há algum tempo, entre estes dois países, havia a esperança de entendimento pelas vias diplomáticas e do diálogo.
Os cenários trágicos, que todos temiam, infelizmente tornaram-se realidade.
O ataque foi rapidamente condenado pela generalidade da comunidade internacional e já motivou sanções económicas e desportivas à Rússia.
Com a intromissão do exército russo em território ucraniano chegam relatos de que as pessoas passaram a viver com medo, ansiedade e pânico.
O arcebispo-mor de Kiev fala de uma guerra sangrenta desumana e brutal que já provocou milhares de refugiados.
Perante o sofrimento de um povo, que tem defendido de forma heróica o seu território, são cada vez mais os gestos de solidariedade que se erguem de muitas partes do mundo. Sucedem-se as manifestações a favor da Paz e contra a invasão de um território que tem o direito à autonomia e à liberdade. De forma natural e espontânea as comunidades ucranianas espalhadas pela Europa organizam-se, numa corrida contra o tempo, em auxílio dos irmãos que na Mãe Pátria estão a sofrer os efeitos de uma guerra sem sentido.
A Guarda também se mobilizou para ajudar. Mesmo sem estarem organizados em qualquer tipo de associação, o grupo de ucranianos que reside no concelho deu sinais de vitalidade e união. Lançaram o desafio da solidariedade e o povo da Guarda respondeu a uma só voz. A ajuda chegou de todos os lugares para ir em auxílio de quem precisa e pedir que as armas se calem.
Ao contrário dos governantes e poderosos, a gente comum quer a paz e, como sempre acontece, torna-se a verdadeira vítima, pagando na própria pele a loucura da guerra.