1 No dia 16 Janeiro de 2005, fez esta terça-feira 13 anos, a Diocese da Guarda recebeu, com alegria e entusiasmo, um novo Bispo.

A nomeação de D. Manuel Felício para Bispo-Coadjutor da Guarda, ou seja com direito a sucessão, vinha aliviar nas tarefas pastorais o Bispo D. António dos Santos que se encontrava debilitado devido a questões de saúde.
Em Dezembro do mesmo ano, no dia 1, D. Manuel Felício foi nomeado Bispo da Guarda. No intuito de conhecer a Diocese programou visitas pastorais a todas as paróquias. Calcorreou quilómetros e estradas para chegar aos lugares mais recônditos e esquecidos. Neste deambular entre uma e outra extremidade do território quis conhecer as gentes com as suas tradições e costumes. Quis ser um Bispo próximo e estar com o povo.
No balanço dos 13 anos de chegada à Diocese da Guarda, como Bispo Coadjutor, escreveu: “É este o momento para dar graças pela forma como o próprio Deus tem actuado em favor do seu povo, através do ministério que me confiou; mas também tempo para fazer revisão das opções feitas e das iniciativas tomadas; revisão principalmente sobre os objectivos definidos e atingidos ou não e sobre a forma como foram reunidos os meios humanos e materiais necessários para dar vida à nossa comunidade diocesana”.

2 Nos últimos tempos, a Guarda tem vindo a captar novos visitantes. O esforço da autarquia na divulgação das riquezas patrimoniais, paisagísticas e ambientais da região está a ser compensado pelo aumento do fluxo turístico. Perante o drama do abandono das terras e do despovoamento da grande maioria das povoações é urgente encontrar caminhos de mudança, que podem e devem passar pelo turismo de montanha. A aposta em eventos ligados ao sector do turismo começa a produzir bons resultados.
A Guarda volta a ganhar projecção nos VI Workshops Internacionais de Turismo Religioso, que se realizam entre 22 e 24 de Fevereiro. A abordagem ao Turismo de Herança Judaica será feita a partir da cidade mais alta abrindo novas perspectivas de promoção e divulgação.

3 A Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações em 2018 vai ser publicada a 24 de Janeiro, na festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. Num mundo tão próximo e tão distante, a mensagem deste ano tem como tema “A verdade vos tornará livres. Notícias falsas e jornalismo de paz”.
No 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se celebra a 13 de Maio, a mensagem do Papa Francisco vem alertar para “notícias falsas” ou “fake news”, ou seja, informações infundadas que contribuem para gerar e alimentar uma forte polarização das opiniões.
Sobre este assunto, a Secretaria para a Comunicação do Vaticano explicou que “trata-se de uma distorção muitas vezes instrumental dos factos, com possíveis repercussões sobre comportamentos individuais ou colectivos”.
Numa altura em que proliferam as “notícias falsas” a proposta da Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2018 aparece uma ajuda na reflexão sobre as causas, as lógicas e as consequências da desinformação nos meios de comunicação social, ao mesmo tempo que promove um jornalismo profissional, que busca sempre a verdade.