A Sé Catedral da Guarda volta a engalanar-se para a ordenação de um bispo. Depois de no dia 12 de Agosto de 2012 ter sido ordenado D. António Moiteiro Ramos, no próximo Domingo, 17 de Junho de 2018, será D. António Luciano dos Santos Costa a entrar no Corpo Episcopal da Igreja.


O Pontifical da Ordenação do Bispo, dos Presbíteros e Diáconos explica que “a Ordem dos Bispos sucede no magistério e no múnus pastoral ao Colégio dos Apóstolos, e o que é mais, nela continuamente persevera o corpo apostólico”. O mesmo Pontifical explica que “os Bispos, como sucessores dos Apóstolos, recebem do Senhor, a Quem foi dado todo o poder no céu e na terra, a missão de ensinar todos os povos e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens pela fé, pelo baptismo e pelo cumprimento dos mandamentos consigam a salvação. O Colégio Episcopal, reunido sob a chefia única do Romano Pontífice, sucessor de Pedro, exprime a unidade, variedade e universalidade do rebanho de Cristo”.
Os Bispos que presidem às Igrejas particulares - D. António Luciano foi nomeado para a Diocese de Viseu pelo Papa Francisco - exercem, cada um, o seu governo pastoral sobre a porção do Povo de Deus que lhes está confiado, e são princípio e fundamento visível da unidade nestas Igrejas particulares, formadas à imagem da Igreja universal, nas quais e a partir das quais existe a Igreja católica.
O Pontifical aponta como função principal dos Bispos a pregação do Evangelho, pois eles são os arautos da fé, que conduzem a Cristo novos discípulos, e os doutores autênticos, que pregam ao povo a si confiado a fé que se deve crer e aplicar na vida. Se através do ministério da palavra comunicam a força de Deus para a salvação dos que crêem, também pelos sacramentos santificam os fiéis.
Segundo tradição muito antiga, na Ordenação, o Bispo ordenante principal deve estar acompanhado pelo menos de mais dois Bispos. Na ordenação de D. António Luciano, o Bispo ordenante será D. Manuel Felício e serão coordenantes, D. Ilídio Leandro e D. Jorge Ortiga. Os outros Bispos presentes são convidados a participar na elevação do novo eleito ao ministério do supremo sacerdócio, impondo as mãos sobre ele, proferindo a parte estabelecida da Oração de Ordenação e saudando-o com o ósculo da paz.
De acordo com o Pontifical, o Bispo ordenante principal profere a Oração de Ordenação, na qual se bendiz a Deus e se invoca o Espírito Santo.
Em nome da Igreja local, um presbítero da Diocese da Guarda pede ao Bispo ordenante principal que confira a Ordenação ao eleito D. António Luciano.
No momento em que é proferida a Oração de Ordenação, dois diáconos sustentam o livro dos Evangelhos sobre a cabeça do eleito.
Nomeado para Bispo de Viseu, pelo Papa Francisco, D. António Luciano desenvolveu, até agora, um trabalho dedicado, na Diocese da Guarda. Passou por muitos lugares, aldeias, vilas e cidades, onde lançou a semente do Evangelho. A missão de ensinar todos os povos e de pregar o Evangelho a toda a criatura prossegue na Igreja da Diocese de Viseu, com a entrada solene no dia 22 de Julho.
A Diocese da Guarda exulta de alegria e acompanha na oração este seu filho agora elevado à Ordem dos Bispos.