Chegou ao fim a peregrinação dos Símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude pela Diocese da Guarda.

Ao longo do mês de Março, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora percorreram todos os arciprestados e visitaram aldeias, vilas e cidades arrastando multidões de jovens e menos jovens.
A passagem dos símbolos não deixou ninguém indiferente, motivando gestos de carinho, afecto, súplica e oração, pelos jovens e pela paz. Houve mesmo quem não conseguisse conter a emoção.
Um pouco por toda a Diocese, foi notória a hospitalidade das gentes destas terras tantas vezes esquecidas. A presença da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora fez renascer a esperança e a alegria em muitos lugares.
E agora? Podemos perguntar o que ficou da passagem dos símbolos que quiseram despertar os jovens para a grande Jornada Mundial da Juventude que vai decorrer em Lisboa no Verão de 2023.
Numa primeira análise e perante o entusiasmo crescente a que fomos assistindo somos levados a pensar que a Diocese da Guarda enfrenta grandes desafios ao longo dos próximos meses. As comunidades podem e devem assumir o compromisso de ajudar os jovens nesta caminhada. O envolvimento das paróquias, das famílias, das escolas, dos municípios, da sociedade em geral, será determinante em todo este processo.
A Diocese da Guarda tem de assumir o seu estatuto de porta de entrada e não pode desperdiçar esta oportunidade. Por aqui vão passar milhares de jovens a caminho de Lisboa que também é preciso cativar para os “Dias nas Dioceses”. Trata-se do encontro de jovens que decorre antes da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa e que terá lugar de 26 a 31 de Julho de 2023.
Durante seis dias, os participantes dos “Dias nas Dioceses” são desafiados a conhecer a Igreja local, “com as suas especificidades, as pessoas e a região”. Por isso, estamos todos convocados para ajudar os jovens de cá a receber bem os que escolherem a região da Guarda como primeira porta de entrada na Jornada Mundial da Juventude.