A Mazda apresentou no Salão Automóvel de Tóquio, que decorreu entre 24 de outubro e 4 de novembro, o seu primeiro modelo 100% elétrico, o MX-30. Com 4,39 m de comprimento, o Mazda MX-30 faz regressar as típicas portas “suicida” vistas na última geração do RX-8 e também o prefixo MX.


O novo SUV elétrico, baseado na plataforma já utilizada no recente CX-30, tem um motor de 141 cv e uma bateria de 35.5 kWh. O fabricante afirma que permitirá uma autonomia de aproximadamente 200 km e carregamentos em corrente doméstica a 6.6 kW. O carregamento rápido a 50 kW, possibilita carregar 80% de capacidade em 40 minutos.
O objetivo foi o de conceber um produto com experiência de condução similar à de um automóvel de motor térmico. Para esse efeito, a rigidez da plataforma foi incrementada e a travagem regenerativa existente quando se levanta o pedal do acelerador limitada, ou seja, a condução com um pedal é reduzida e a aceleração é menos imediata, para maior suavidade.
O Mazda MX-30 estreia também um sistema de vetorização de binário denominado e-GVC Plus. Inclui ainda um sistema para imitar o som de um motor de combustão, sincronizando-o com a rotação do motor elétrico.
No interior, destaca-se a estreia de um ecrã táctil para comandar a climatização, a substituição da pele por tecido de origem vegetal e a utilização de cortiça reciclada nos compartimentos de arrumação do habitáculo. Para além disso, a dimensão da bateria é inferior à de alguma concorrência.
Os primeiros Mazda MX-30 deverão circular nas estradas nacionais no final de 2020 e, após esse lançamento, a Mazda introduzirá uma versão com extensor de autonomia através do recurso ao carismático motor rotativo.