Instituído pela Estoril Sol em parceria com a Editora Babel


O Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural foi atribuído, por unanimidade, ao ensaísta Eduardo Lourenço, de 92 anos, anunciou, no dia 3 de Janeiro, a Estoril-Sol, que instituiu o galardão, em parceria com a editora Babel.
O prémio, que foi atribuído pela primeira vez, tem periodicidade anual e o valor pecuniário de 40 mil euros, tendo sido criado em homenagem à memória do escritor e político Vasco Graça Moura, falecido em Abril de 2014.
O vencedor foi divulgado no dia em que Vasco Graça Moura celebraria o 74.º aniversário.
O júri foi presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura, e, a acta refere que depois de apreciados os nomes das várias candidaturas propostas, Eduardo Lourenço recolheu “a unanimidade”, em função do seu “percurso intelectual”, que “corresponde inteiramente aos objectivos definidos aquando da criação deste prémio”.
Recorde-se que o Prémio com o nome de Vasco Graça Moura e em sua homenagem foi instituído pela Estoril Sol em parceria com a Editora Babel, com o objectivo de distinguir, anualmente, a Cidadania Cultural.
O nome do primeiro vencedor do Prémio (Eduardo Lourenço), com o valor de 40 mil euros, foi conhecido a 3 de Janeiro de 2016, coincidindo com o dia do aniversário do homenageado.
De acordo com o regulamento, o Prémio Vasco Graça Moura está reservado a uma personalidade de nacionalidade portuguesa, que se tenha notabilizado por um conjunto de obras ou por uma obra original e inovadora de excepcional valia para a Cidadania Cultural do País.
O regulamento refere que, o Prémio poderá ser atribuído a um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença.
Ao promover este Prémio, a Estoril Sol e a Babel assumem a convicção de que a sua natureza e abrangência serão o justo reconhecimento pela obra de Vasco Graça Moura, e pela sua imensa, profícua e invulgar polivalência criativa.
As candidaturas são apresentadas e fundamentadas pelos membros do Júri e por personalidades ou entidades que o desejem fazer.
O Prémio da primeira edição foi atribuído por um Júri presidido por Guilherme D ‘Oliveira Martins, cuja base foi comum ao dos Prémios Literários Fernando Namora e Revelação Agustina Bessa-Luís – ao qual presidiu Vasco Graça Moura – acrescentado pelos representantes da Editora Babel, parceira da iniciativa.