Na reunião da Câmara da Guarda

O voto de congratulação ao Governo, pela criação do Porto Seco na Guarda, apresentado pelo vereador do PS, foi aprovado pela Câmara da Guarda, na reunião desta segunda-feira, 10 de Janeiro. Luís Couto disse tratar-se de uma decisão justa que vai “alavancar a economia do distrito” e “favorecer a Guarda no âmbito industrial e da colocação de novas empresas”.No voto de congratulação, o vereador socialista também incluiu a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e deputada municipal, Ana Mendes Godinho, pelo envolvimento em todo o processo da criação do Porto Seco na Guarda.“A criação do primeiro Porto Seco na Guarda tem de ser encarada por todos como a maior oportunidade de desenvolvimento do nosso século, um projecto-âncora capaz de atrair investimento, pessoas qualificadas e emprego, tudo aquilo de que a Guarda precisa para voltar a afirmar a sua capitalidade” refere o documento. E acrescenta: “Importa, por isso, valorizar esta importante decisão do Governo para a Guarda, sendo fundamental o envolvimento de todos os atores locais com intervenção neste grande projecto, o Município, as empresas, as associações empresariais, os estabelecimentos de ensino e formação e os cidadãos”. O voto de congratulação apresentado por Luís Couto foi aprovado por maioria, tendo votado favoravelmente o Presidente da Câmara, Sérgio Costa e as duas eleitas pelo movimento independente Pela Guarda, Amélia Fernandes (Vice-Presidente) e Diana Monteiro. Os três vereadores do PSD, Carlos Chaves Monteiro, Vítor Amaral e Lucília Pina abstiveram-se. Recorde-se que o Governo aprovou, no dia 29 de Dezembro de 2021, em Conselho de Ministros, um decreto-lei que transfere para a APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S. A. a gestão do Terminal Ferroviário da Guarda.“Foi com muito regozijo que ouvimos esta notícia” disse o Presidente da Autarquia. Sérgio Costa adiantou que “este foi o primeiro passo” tendo em vista a criação do primeiro Porto Seco, em Portugal. E acrescentou: “Naturalmente, este é um primeiro passo para o longo caminho que temos que trilhar continuamente, com as instituições públicas, com a APDL, com a Infraestruturas de Portugal, com o Estado central, para que assistamos, no mais curto de espaço de tempo, à publicação desta legislação”. “Queremos ver o Porto Seco em funcionamento, no mais curto espaço de tempo”, aproveitando as infra-estruturas existentes, isto “enquanto se projecta o futuro Porto Seco”, adiantou o autarca.O vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro, justificou a abstenção afirmando que “atirar com foguetes antes que a festa aconteça é precipitado”. Disse que a decisão do Governo em criar o Porto Seco na Guarda “é um primeiro passo” e considerou a sua localização em frente da Estação como “um local válido”.Carlos Chaves Monteiro adiantou que “o PS quer ter os louros” deste projecto fundamental para o desenvolvimento do território, quando o mesmo se deve “ao executivo anterior e a muita gente da sociedade civil”. Acrescentou que “é um projecto da região, de que a Guarda se orgulha” e que não é correcto o PS estar a “reclamar os louros daquilo que foram as ideias e o trabalho de muitos”.