Sociedade | Ensino
Cerca de quinhentos de professores e educadores manifestaram-se no dia 27 de Janeiro, na Guarda, reivindicando melhores condições para a classe e exigindo “respeito” por parte do Governo.
A greve nacional por distritos convocada pela FENPROF e por mais 8 organizações sindicais teve uma forte mobilização e começou com a concentração de professores à entrada do Agrupamento de Escolas da Sé. Os participantes seguiram depois para junto do Mercado Municipal da Guarda onde iniciaram um desfile em direcção à Praça do Município.
Os professores exigiram melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade, a progressão mais rápida na carreira, e protestaram contra as propostas do Governo.
Durante percurso, os manifestantes ergueram bandeiras e entoaram palavras de ordem e exibiram cartazes com mensagens como “respeito”, “valorização”, “reconhecimento”, “os professores acordaram, habituem-se” e “professores a lutar, também estão a ensinar”.
O Secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, que esteve presente no protesto, adiantou que a adesão à greve no distrito da Guarda foi de 97%.
A greve de professores por distritos, promovida por nove estruturas sindicais, arrancou em 16 de Janeiro e vai terminar em 8 de Fevereiro.
A greve nacional por distritos está a ser promovida por nove organizações sindicais: Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Pró-Ordem dos Professores – Associação Sindical/Federação Portuguesa dos Professores, Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) e Federação Nacional de Educação (FNE).