Garantia deixada, na Guarda, pela Ministra da Coesão Territorial


A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa disse, na Guarda, que o Governo tenciona continuar “a reduzir as portagens” no próximo ano, nas autoestradas dos territórios do interior do país.
“Consta do programa do Governo a redução das portagens. É nossa intenção continuar, para o ano, a reduzir as portagens”, disse Ana Abrunhosa à margem da inauguração dos Passadiços do Mondego, no dia 6 de Novembro. E acrescentou: “Nós estamos num contexto em que reduzir as portagens não é suficiente. Nós estamos num contexto de crise energética. Nós não podemos fomentar o uso do automóvel. Nós, bem sabemos que nestes territórios não há alternativa, ou seja, não há transporte público. E, por isso, em simultâneo vamos trabalhar também em projectos de mobilidade e de acessibilidade”.
Ana Abrunhosa considerou que nos territórios do interior, um município quando lança um concurso público para transportes colectivos, o mesmo não é apelativo e “é importante que esse trabalho seja feito ao nível da Comunidade Intermunicipal, porque tem mais escala e torna muito mais atractivo aos operadores privados”.
Lembrou que existem dois programas que visam fomentar o acesso ao transporte público e a oferta de transporte público: o programa PART - Programa de Apoio à Redução Tarifária e o programa PROTRANS - Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público.
A Ministra deu conta que está prevista uma norma programática no Orçamento do Estado para que durante o primeiro trimestre de 2023 “se trabalhe num programa de mobilidade para a coesão”, que envolve a mobilidade ao nível dos transportes públicos ao nível das Comunidades Intermunicipais, o fomento do uso das viaturas eléctricas e “a redução das portagens no interior e na A22”.
Ana Abrunhosa explicou, ainda, que é necessário trabalhar com as autarquias num programa de transportes colectivos e ao nível do denominado “transporte a pedido”.