Reunião entre o Presidente da Câmara e o Ministro das Infraestruturas


O Porto Seco da Guarda foi o assunto da reunião que aconteceu no dia 28 de Abril, nos Paços do Concelho, entre o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, com o ministro das Infraestruturas, João Galamba.
Em comunicado, a autarquia adianta que da reunião, “saiu a garantia do governo de que o Porto Seco iniciará em breve a sua instalação junto à Plataforma Rodoferroviária da Guarda”. E acrescenta: “As obras deverão ter início assim que o Estaleiro da linha da Beira Baixa saia do local”.
Nesta reunião técnico-politica, também participaram, entre outros, o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, a vereadora da Câmara da Guarda, Diana Monteiro, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, Isabel Damasceno e o vogal da CCRRC, Jorge Brandão e o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), João Neves.
A publicação em Diário da República da Promulgação do Decreto-lei que atribui a Gestão da Plataforma Rodoferroviária da Guarda à Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), no dia 4 de Março de 2022, é a garantia de que “já nada anda para trás”.
O decreto-lei determina que a gestão do terminal ferroviário de mercadorias da Guarda vai passar da Infraestruturas de Portugal (IP) para a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Na altura, Sérgio Costa disse que a publicação em Diário da República, “é mais um passo para a concretização do Porto Seco na Guarda e já nada fará recuar” o projecto. Quanto à localização definitiva deste projecto, o autarca garante que serão dados os passos necessários, nomeadamente a avaliação ambiental, projecto de execução, novo estudo de impacte ambiental e concurso da obra.
A criação de um porto seco na Guarda, que será o primeiro do país, transformará a cidade “num eixo fundamental do posicionamento na centralidade do interior da península, criando uma âncora logística fundamental no interior do país”, com “impacto relevante no produto interno bruto nacional» e motivando também «a aceleração da economia local”, na medida em que as operações aqui centralizadas vão “servir as regiões centro e norte e os territórios fronteiriços de Espanha e de Portugal”.
Os portos secos são hubs interiores que funcionam como terminais de transbordo, entrega e recepção de mercadoria e respectivos serviços aduaneiros.